O dia foi de chuva e muita chuva, o que condicionou de alguma
forma a ida dos alunos e restante comunidade académica aos postos
de recolha de sangue presentes no Campus, ainda assim, foram
muitos os que não faltaram à chamada, aproveitando para fazer a
sua dádiva e contribuir com a causa solidária. Na verdade, e como
comentava uma das técnicas do IPS a meio da tarde "está a superar
as nossas expetativas". Alunos, funcionários docentes e não
docentes e até pessoas externas, um pouco de todos, passaram
pelos postos de recolha, contribuindo para mais este sucesso e
apoiando de forma exemplar tanto o IPS como o Centro de
Histocompatibilidade da Região Norte.
No total, ao longo
das 10 horas que durou a iniciativa, passaram pelo complexo
desportivo universitário de Gualtar e pelas duas unidades móveis
instaladas no campus, mais de 250 pessoas. Uma delas foi
Alexandra Matos, aluna de Psicologia que pela segunda vez
aproveitou a oportunidade de dar sangue na UMinho, pois como
refere "é uma oportunidade para poder ajudar quem mais precisa e
por isso vim contribuir". Para a aluna, estas ações nos Campi são
muito importantes "é uma boa forma de envolver os jovens neste
tipo de ações solidárias que são importantes para o futuro da
sociedade" disse.
Já Rui Guimarães, aluno de Línguas e Literaturas Europeias aderiu à iniciativa pela terceira vez, porque segundo ele "não custa nada, são uns minutos que perco e estarei provavelmente a salvar uma pessoa". Para o estudante, a adesão a estas ações, o querer ajudar o próximo deve ser algo que deve fazer parte dos jovens, dos estudantes "estas ações são ainda mais importantes aqui na universidade pois somos supostamente a próxima geração que estará à frente do país e é importante que tenhamos uma mentalidade solidária para ajudarmos a construir um país e um mundo melhor" disse.
Também António Morais, trabalhador dos SASUM não faltou a mais esta iniciativa levada a cabo pelosServiços de Ação Social da UM (SASUM) e pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, referindo que "como ser humano acho que nos devemos ajudar uns aos outros, e sendo por vezes complicado de outras formas, ajudo como posso" afirmou. Tendo iniciado o seu trajeto como dador em 2008, altura em que veio trabalhar para a Universidade, o trabalhador relata que estas ações são importantes no seio da universidade, devendo-se potenciar ainda mais a adesão dos novos alunos, pois como afirma "garantiríamos dadores por muitos mais anos, uma vez que tenho a certeza que quem faz a sua dadiva a primeira vez, muito dificilmente deixará de ser dador e o futuro das dádiva estaria assegurado".
Para a semana, dia 22 de setembro, a iniciativa decorrerá no Campus de Azurém.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Set/2015)