Durante estes dois dias, vários especialistas, oriundos de vários países, debateram o futuro das novas estruturas para a arquitetura e a construção, cumprindo um dos objetivos fundamentais das ações COST, que consiste na definição das metas e tendências Europeias de inovação e desenvolvimento e na promoção do networking e da partilha de conhecimento.
Para o professor
Raúl Frangueiro, coordenador da plataforma Fibrenamics, o balanço
deste evento foi muito positivo uma vez que "foi possível durante
estes dois dias aprofundar o conhecimento em diversos tópicos
relacionados com esta temática como a sustentabilidade das
soluções, a eficiência energética, os materiais inovadores, a
normalização e os processos de homologação." Além do mais,
permitiu à Fibrenamics, enquanto plataforma internacional de
promoção e disseminação de conhecimento com base em fibras,
demonstrar todo o seu potencial "na conceção de momentos de
partilha e geração de ideias, mas também no que concerne ao seu
conhecimento nos materiais à base de fibras e a forma como este é
utilizado para criar inovação conjuntamente com agentes
empresariais."
Marijke Mollaert,
presidente da Ação COST, também ficou muito satisfeita com esta
edição da reunião COST, referindo que, apesar de "ser sempre
complicado ter algum tipo de expectativas sobre este tipo de
reuniões", nestes dois dias os participantes conseguiram
desenvolver algum trabalho que superou as expetativas que trazia.
A par disto, afirmou ainda: "Eu gostei muito de vir à
Universidade do Minho".
Este tipo de eventos
tem dois momentos, sessões plenárias e reuniões em grupos de
trabalho.
Na sessão plenária
da manhã do último dia, Douglas Thompson, da Sociedade Portuguesa
de Inovação (SPI), deixou algumas dicas acerca das candidaturas
aos programas de financiamento do Horizonte2020. "Se tivermos um
bom plano de exportação, mas não tivermos bases científicas, não
vamos ganhar", salientou o britânico, acrescentando com confiança
que "o sucesso mundial irá crescer".
O projeto da Torre
em material têxtil exposta em Compenhaga, desenvolvido pela
equipa Fibrenamics e produzido pela empresa de malhas AFF, foi
apresentado durante a sessão plenária da manhã do primeiro dia, e
motivo de destaque, uma vez que foi apontado como um dos casos de
sucesso e de boas-práticas resultantes da rede criada no âmbito
da ação COST. É agora expectável que este conceito criado seja
exposto em diversas cidades europeias, com previsão de instalação
em Guimarães para meados de 2016.
Para o professor
Raúl Fangueiro a certeza é uma: "no final desta jornada, a
Plataforma Fibrenamics contará com mais um número significativos
de parceiros e utilizadores internacionais."
Fonte: Fibernamics
(Pub. Set/2015)