Estes estudantes bolseiros são comprovadamente carenciados que
por algum motivo viram o seu processo atrasar e muitos ainda não
receberam até ao momento qualquer prestação de bolsa, passando
por grandes dificuldades. Também foram suspensos os pagamentos de
bolsas de estudo de processo que estavam em reanálise, ou em
revisão através do processo simplificado.
Muitos estudantes têm contactado a DGES e a resposta tem sido recursivamente a mesma - "as verbas não foram suficientes para pagar a todos os estudantes, e não há data prevista para pagamentos."
Sabemos que na Universidade do Minho existem centenas de alunos nesta situação, facto que prejudica e tem criado graves problemas aos estudantes, porque é de todo impossível ter um cheque no bolso, que é a sua bolsa de estudo, e este não ter valor bancário, porque não o pagam!
Mais uma vez, vemos o processo de atribuição de bolsas causar problemas neste ano letivo. Depois do bloqueio da plataforma de gestão do processo das bolsas de estudo, durante semanas, e que ainda não teve resolução definitiva, existindo ainda milhares de documentos inválidos na plataforma de bolsas de estudo e que levou ao atraso da análise de milhares de processos de bolsas de estudo a nível nacional, o Estado através da DGES falta aos seus compromissos que tem perante estudantes carenciados.
A Associação Académica da Universidade do Minho condena veementemente esta situação e recorda o compromisso assumido pelo Primeiro Ministro no passado dia 24 de março, em Braga, perante muitas academias de que todas as bolsas passariam a ser pagas num dia fixo, tal como outras prestações sociais e apoios concedidos pelo Estado.
Nesse sentido, a AAUM exige que esta promessa se torne numa realidade no imediato e que os estudantes cuja candidatura foi aprovada recebam a sua bolsa desde já, com os devidos retroactivos.
Fonte: AAUM
(Pub. Abr/2015)