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Academia, 11.03.2015
EEG celebra 33 anos e reforça identidade no campo da ciência
UMinho
A Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho comemorou no dia 10 de março o 33º aniversário, o qual contou com a presença do ex-ministro da saúde, Luís Filipe Pereira. Na sessão solene, o presidente da EEG, Manuel Rocha Armada, reforçou a importância da ciência e da identidade plural celebrada neste dia pela EEG.


A sessão teve início com a intervenção de Manuel Rocha Armada que salientou o "renovado orgulho e entusiasmo" com mais um aniversário da EEG. Ao longo do discurso, o presidente da EEG destacou a importância da ciência como um dos alicerces da identidade da EEG: "O tempo da EEG é o tempo da ciência com o mundo e para o mundo, através das múltiplas atividades de ensino, investigação e de consultoria que se realizam no domínio das áreas científicas".

O presidente da Escola terminou referindo a existência de um sentido de identidade plural na celebração, através do envolvimento de todos aqueles que estão ligados à EEG. "Cada aniversário da EEG é, e será sempre o aniversário de um extenso, rico e admirável nós", afirmou.

As "Políticas Públicas em Portugal: A Reforma Estrutural do SNS" foi o tema da palestra proferida por Luís Filipe Pereira. O ex-ministro da saúde abordou os principais desafios que o Serviço Nacional de Saúde atravessa atualmente, destacando a necessidade de melhores cuidados de saúde para a população, com maior qualidade, satisfação e acessibilidade aos serviços, e a carência de profissionais em algumas especialidades.

Para o ex-ministro são "necessárias reformas estruturais e alterações de comportamento" nos sistemas de saúde, sendo preciso falar da "prevenção e promoção da saúde" e não apenas das doenças. "Uma reforma de fundo não é reprimir custos", uma vez que "nada garante que cortando apenas despesas não se venha a ter os mesmos problemas devido à manutenção de causas estruturais", explicou.


O ex-ministro referiu também que para a população, "esta mudança estratégica não altera o direito de universalidade de acesso e as condições de pagamento dos cuidados de saúde". Salientando, no entanto, que se trata de "reforma progressiva que pode demorar uma década" e que, em Portugal, é importante um reforço do poder de decisão do cidadão baseado na liberdade de escolha.

As comemorações terminaram com a entrega de bolsas de estudo por mérito, prémio Almedina e prémio de investigação EEG, e com as palavras do vice-reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.

Texto: Andreia Cunha

Foto: Nuno Gonçalves

(Pub. Mar/2015)

Arquivo de 2015