O reitor da UMinho,
António Cunha, afirmou que estes dois projetos "faziam parte da
ambição e da expectativa da universidade". O novo Arquivo
Distrital de Braga vai ter a capacidade para acolher um dos
acervos documentais mais importantes do país.
A UMinho já havia
dito, em comunicado, que este arquivo "é uma referência a nível
nacional, devido à riqueza do seu espólio, que inclui o documento
mais antigo assinado por D. Afonso Henriques, em
1128".
As novas
instalações, que terão cinco pisos e capacidade para 20
quilómetros de documentação, vão ficar localizadas na Rua Abade
da Loureira. Segundo António Cunha, a deslocalização do Arquivo
Distrital vai permitir "libertar espaços no Largo do Paço e
iniciar o grande projeto de recuperação".
Para Ricardo Rio,
presidente da Câmara Municipal de Braga, esta obra - que irá
custar 2,3 milhões de euros - é crucial para um esforço coletivo
de "revitalização" desta zona.
Um biotério, que é
um espaço onde são criados e mantidos animais - particularmente
ratos - com a finalidade de serem usados como cobaias em
investigação e experimentação biomédicas, é outra das apostas da
Universidade do Minho.
Esta obra, que pretende dar apoio à Escola de Ciências da Saúde, vai ser instalada no Campus de Gualtar e custará também 2,3 milhões de euros.
Estas instalações (Arquivo Distrital e Biotério) deverão estar concluídas no último trimestre de 2015.
Texto: Telmo Crisóstomo
(Pub. Fev/2015)