A concretização do
consórcio UNorte.pt permitirá que as três instituições, dentro da
sua autonomia e independência institucional, tirem partido de um
reforço da articulação conjunta em domínios considerados de
interesse mútuo, nomeadamente ao nível da oferta educativa; das
plataformas de conteúdos para ensino à distância e cursos online;
da mobilidade de estudantes; da investigação; da partilha de
recursos humanos; do investimento em áreas de interesse comum,
bases de dados ou infraestruturas científicas; da representação
conjunta em redes transnacionais, entre outras.
Neste primeiro
momento, o consórcio será coordenado pela Universidade do Porto
(UPorto), e nas palavras de Sebastião de Azevedo, Reitor da
UPorto, uma das prioridades estratégicas será a "criação de
mecanismos de intervenção com o tecido empresarial, nomeadamente
a nível do desenvolvimento de atividades de investigação,
desenvolvimento e inovação (I&D+i), a transferência de
tecnologia e a inserção de doutorados nas
empresas".
Para António Cunha,
Reitor da UMinho, este consórcio é "uma solução que entendemos
como muito adequada para a região norte e é uma solução que nasce
a partir destas três universidades e portanto tem todas as
condições para andar e ser uma solução de muito sucesso". Ainda
segundo António Cunha, este é um modelo que pode ou não ser
seguido por outras universidades, dependo isso das suas
realidades e estratégias para o futuro.
"O Estado deve ser
parceiro deste consórcio, nós queremos ser parceiros desta
iniciativa", frisou no seu discurso Pedro Passos Coelho,
relembrando no entanto que o Estado precisa de conhecer melhor o
quadro e as regras em que esta parceria se vai mover, afirmando
que "esse quadro deve ser definido pelas universidades" de modo a
que esta parceria seja melhor desenvolvida. Ainda segundo o
Primeiro-Ministro, o diálogo entre os parceiros será fundamental
para o sucesso deste projeto.
Texto:
Redação
Fotografia: Nuno
Gonçalves
(Pub. Jan/2014)