A abertura foi feita
pelo vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes,
que
salientou a importância da
relação entre as empresas e a Universidade do Minho. "As
spin-offs são o resultado da terceira missão da Universidade, uma
missão de transferência, valorização e transformação do
conhecimento", afirmou. Acrescentando que "a Universidade aprende
muito com as empresas spin-offs".
José Mendes abordou
ainda a missão e o trabalho desenvolvido pelas spin-offs,
afirmando que são o "resultado do trabalho dos
investigadores, estudantes, professores e funcionários" e que
estas empresas devem ter condições para "fornecer conhecimento"
quando colocam os produtos no mercado.
Os desafios e
oportunidades das spin-offs universitárias foi um dos temas em
destaque no evento. O diretor-geral da COTEC Portugal, professor
Daniel Bessa, referiu as três grandes áreas das universidades,
enquanto "máquinas de ensino, investigação, transferência e
valorização do conhecimento". Acrescentando que "a universidade é
uma indústria que se constitui e que se cria com sistemas de
informação próprios".
Daniel Bessa
explicou a importância dos sistemas de informação para a
existência das empresas. "Um passo fundamental para a criação da
indústria é criar um sistema de informação" que, através da
comunicação, "divulga as vantagens da empresa", afirmou.
Referindo ainda que a UMinho e a TecMinho têm a função de
"consolidar a informação das empresas".
Para Daniel Bessa,
as spin-offs têm que "ser melhores pelos serviços que oferecem" e
distinguir-se com uma "oferta cada vez mais diversificada". O
diretor-geral da COTEC deixou ainda um incentivo às empresas
recentes que estão no início da carreira.
A diretora de
transferência de tecnologia e empreendorismo da TecMinho, Marta
Catarino, falou sobre a evolução das empresas que utilizam a
marca "Spin-off da Universidade do Minho". "Em 2005 foram criadas
as primeiras empresas spin-offs resultantes da universidade", no
entanto "não houve apenas um crescimento como era de esperar",
explicou.
Marta Catarino
salientou ainda que "a Universidade do Minho foi a primeira
universidade a formalizar o que é uma empresa spin-off".Estas empresas foram
criadas a partirdo conhecimento gerado na UMinho
eda vontade
de formalizar relações mais próximas com a universidade, sendo a
TecMinho, a empresa que faz a gestão das spin-offs na academia
minhota. Atualmente há 43 spin-offs, sendo a área com maior
expressão, a engenharia biológica, com o maior número de
estatutos concedidos pela reitoria da Universidade do
Minho.
A diretora da
TecMinho, terminou a sua intervenção, salientando a importância
da realização do encontro como"uma oportunidade para partilhar
experiências e desafios" e uma forma de "saber o impacto da
atividade das empresas spin-offs no mercado".
O evento continuou
com a apresentação em formato "pitch" de cada uma das empresas
spin-offs presentes no encontro.
Texto: Andreia Cunha
(Pub. Dez/2014)