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Academia, 05.12.2014
Universidade do Minho recebeu I Encontro Anual de Spin-offs
UMinho
A Escola de Engenharia em Gualtar foi o palco, no passado dia 5 de dezembro, do "I Encontro Anual de Spin-offs da Universidade do Minho", uma iniciativa organizada em parceria com a TecMinho que visou a partilha de experiências, desafios e oportunidades das spin-offs, assim como a divulgação das atividades, competências e ambições ao público e a investidores.


A abertura foi feita pelo vice-reitor da Universidade do Minho, José Mendes, que salientou a importância da relação entre as empresas e a Universidade do Minho. "As spin-offs são o resultado da terceira missão da Universidade, uma missão de transferência, valorização e transformação do conhecimento", afirmou. Acrescentando que "a Universidade aprende muito com as empresas spin-offs".

José Mendes abordou ainda a missão e o trabalho desenvolvido pelas spin-offs, afirmando que são o  "resultado do trabalho dos investigadores, estudantes, professores e funcionários" e que estas empresas devem ter condições para "fornecer conhecimento" quando colocam os produtos no mercado.

Os desafios e oportunidades das spin-offs universitárias foi um dos temas em destaque no evento. O diretor-geral da COTEC Portugal, professor Daniel Bessa, referiu as três grandes áreas das universidades, enquanto "máquinas de ensino, investigação, transferência e valorização do conhecimento". Acrescentando que "a universidade é uma indústria que se constitui e que se cria com sistemas de informação próprios".

Daniel Bessa explicou a importância dos sistemas de informação para a existência das empresas. "Um passo fundamental para a criação da indústria é criar um sistema de informação" que, através da comunicação, "divulga as vantagens da empresa", afirmou. Referindo ainda que a UMinho e a TecMinho têm a função de "consolidar a informação das empresas".

Para Daniel Bessa, as spin-offs têm que "ser melhores pelos serviços que oferecem" e distinguir-se com uma "oferta cada vez mais diversificada". O diretor-geral da COTEC deixou ainda um incentivo às empresas recentes que estão no início da carreira.


A diretora de transferência de tecnologia e empreendorismo da TecMinho, Marta Catarino, falou sobre a evolução das empresas que utilizam a marca "Spin-off da Universidade do Minho". "Em 2005 foram criadas as primeiras empresas spin-offs resultantes da universidade", no entanto "não houve apenas um crescimento como era de esperar", explicou.

Marta Catarino salientou ainda que "a Universidade do Minho foi a primeira universidade a formalizar o que é uma empresa spin-off".Estas empresas foram criadas a partirdo conhecimento gerado na UMinho eda vontade de formalizar relações mais próximas com a universidade, sendo a TecMinho, a empresa que faz a gestão das spin-offs na academia minhota. Atualmente há 43 spin-offs, sendo a área com maior expressão,  a engenharia biológica, com o maior número de estatutos concedidos pela reitoria da Universidade do Minho.

A diretora da TecMinho, terminou a sua intervenção, salientando a importância da realização do encontro como"uma oportunidade para partilhar experiências e desafios" e uma forma de "saber o impacto da atividade das empresas spin-offs no mercado".

O evento continuou com a apresentação em formato "pitch" de cada uma das empresas spin-offs presentes no encontro.

Texto: Andreia Cunha


(Pub. Dez/2014)

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