"Sempre
confiamos, tínhamos um projeto sólido, um trabalho válido e
ideias apresentadas durante a campanha
eleitoral",foram estas as primeiras
palavras do reeleito presidente da AAUM.
Apesar da derrota,
António Peixoto, representante da lista B (40,2% dos votos),
congratulou os vencedores mostrando-se "motivado para
talvez continuar com este projeto para o ano"
, esperando
que a lista vencedora cumpra o seu programa eleitoral.
Quanto à mesa da
RGA(Reuniões
Gerais de Alunos) foi eleita presidente da mesa,Raquel Afonso (lista
E) com 61.38%. Para oConselho Fiscal e Jurisdicional
foi eleita presidente, Catarina Lima da lista E, com
59,26%.
A taxa de abstenção,
ainda que elevada entre os estudantes da Academia Minhota,
revelou uma quebra de 6,44% comparativamente ao ano anterior,
fixando-se nos 81,47% nestas eleições, com um total de 3382
alunos a manifestar a sua vontade.
Segundo Ricardo
Gomes, candidato a presidente adjunto da lista B, é uma
"vitória nossa [a redução da taxa de abstenção], mas esta
abstenção tão grande verifica-se devido ao desinteresse dos
alunos relativamente à AAUM (...) e por esta não fazer nada por
eles"
.
João Pimenta,
elemento da direção da lista A considera que o facto de existirem
apenas três mesas de voto (Escola de Saúde, Nave Central da
Escola de Engenharia e Complexo Pedagógico II) não é uma
justificação para os elevados valores de abstenção, afirmando que
"quem tem interesse em votar"
dirigir-se-ia às
urnas sendo que "as eleições só acontecem uma vez por
ano"
.
O presidente da AAUM
deixa aos estudantes da Academia a mensagem de que "nós
[AAUM] apoiaremos sempre todos os estudantes da UMinho com o
contributo de todos"
frisando que
"continuarão a contribuir para aquela a que todos
chamamos de
melhor Academia do
país"
.
Concluiu-se, assim,
mais um período eleitoral na UMinho, numa perspetiva de
continuidade.
Texto: Alexandra
Delgado
(Pub. Dez/2014)