Após o sucesso que
foi a colheita realizada há uma semana no campus de Azurém, onde
128 dadores de sangue disseram "presente", a UMinho voltou mais
uma vez a "arregaçar as mangas" com o intuito de salvar
vidas.
No total, ao longo de nove horas, passaram pelo complexo desportivo universitário de Gualtar e pelas duas unidades móveis instaladas no campus, 312 dadores, sendo que destes, 9 também ficaram inscritos na base de dados do Centro de Histocompatibilidade como possíveis dadores de medula.
"Eu sempre quis dar sangue, só que nunca tive coragem de vir sozinha". Apesar de por vezes a coragem faltar, quando se trata de salvar vidas temos de ser corajosos tal como fez Carla Freitas, aluna do 1º ano de Enfermagem. Conjuntamente com diversos alunos do 1º ano de Enfermagem e seus respetivos doutores, os estudantes vieram demonstrar mais uma vez que a solidariedade corre forte nas veias dos estudantes minhotos.
Ana Silveira, do 3º ano de Engª Biomédica, acredita que a esta oportunidade proporcionada pela universidade aos seus alunos é de "grande importância e promove a participação cívica" dos mesmos numa causa tão nobre como esta.
Já Cristiana Vale, licenciada em Engª Biológica e neste momento em Doutoramento, veio dar sangue pela primeira vez acreditando "é algo de bom que devemos fazer pela sociedade". Para esta engenheira, estas iniciativas por parte da UMinho são "bastante positivas, pois a universidade é um local com condições ideais para esta ação e onde existem muitas pessoas com as condições ideais para as dádivas de sangue".
No total das duas colheitas (Guimarães e Braga), a campanha de solidariedade atingiu o bonito número de 440 dadores inscritos e 11 recolhas de sangue para análise de medula.
Mais uma vez a UMinho e a sua comunidade académica estiveram de parabéns, conseguindo com esta campanha contribuir de forma muito positiva, tanto para as reservas de sangue como para a base dedados do Centro de Histocompatibilidade da Região Norte.
Texto: Redação
(Pub. Out/2014)