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Academia, 23.09.2014
Antigos alunos, esta noite foi vossa
UMinho
A festa começou antes do programa oficial. As lajes do Largo do Paço, coração da vetusta Braga, foram sendo preenchidas por grupos de antigos colegas da Universidade do Minho que não se viam há dez, há vinte, há trinta e mais anos. Sorrisos do tamanho da saudade, abraços apertados e as conversas, ai essas conversas, a fluir à desgarrada, como aqueles cânticos nas tunas, as noites-até-serem-dias a estudar para os exames. Foi assim das 19h00 até quase-quase às 2h00, a 20 de setembro, no edifício da Reitoria, com a mole de 550 pessoas a pulular do chafariz do Paço ao salão medieval, do jardim interior ao de Santa Bárbara.



O I Encontro Alumni UMinho, paragem obrigatória no programa dos 40 anos desta academia, teve animação musical q.b., com os concertos acústicos a solo de António Zambujo e Márcia ou, como é da praxe, a irreverência da Gatuna, da Tuna Universitária do Minho e da Azeituna, salpicando até versões de António Variações e José Cid que obrigaram os veteranos e menos suspeitos a dançar como nas madrugadas idas do Enterro da Gata. Mais cedo, havia para ver duas exposições retrospetivas da UMinho, em 13 totens e uma dezena de painéis, os vídeos e fotografiasen passantsobre a história da instituição e, ainda, a mostra-bónus "Belief / Fé", do israelita Natan Dvir (o local está a acolher os Encontros da Imagem).

O cardápio incluiu ainda antes do jantar uma intervenção do reitor, ex-aluno António M. Cunha, para apresentar a imagem gráfica Alumni UMinho (rede da qual emergem "nós" de confluência e/ou conexão representativos do conhecimento partilhado por todos) e apelar aos diplomados para se reaproximarem à academia e se envolverem no seu crescimento. Houve também a tertúlia com cinco ex-alunos conhecidos - António Murta (Pathena), Silvina Alves (Triformis), Luís Jerónimo (Faurecia), Pedro Fraga (F3M) e Francisco Pimentel (Associação de Antigos Estudantes da UMinho), moderados por Pedro Costa (Gabinete de Comunicação da UMinho).

E houve, sobretudo, muitas lembranças nesta comunidade que envolve já 70 milalumniespalhados por mais de 80 países, como, Chile, China, Timor-Leste, África do Sul, Nigéria e Noruega. A noite, enfim, acabou como começou. Com saudade de reencontros e novas conversas, talvez agora para incluir os filhos e novas esperanças, tal como há anos, de traje e tricórnio no corpo, se ficava nas escadas do Bom Jesus ou do Vila Flor, a desfiar os sonhos sob a cumplicidade da lua.

Texto: Redação

(Pub. Set/2014)

Arquivo de 2014