O I Encontro Alumni UMinho, paragem obrigatória no programa dos 40 anos desta academia, teve animação musical q.b., com os concertos acústicos a solo de António Zambujo e Márcia ou, como é da praxe, a irreverência da Gatuna, da Tuna Universitária do Minho e da Azeituna, salpicando até versões de António Variações e José Cid que obrigaram os veteranos e menos suspeitos a dançar como nas madrugadas idas do Enterro da Gata. Mais cedo, havia para ver duas exposições retrospetivas da UMinho, em 13 totens e uma dezena de painéis, os vídeos e fotografiasen passantsobre a história da instituição e, ainda, a mostra-bónus "Belief / Fé", do israelita Natan Dvir (o local está a acolher os Encontros da Imagem).
O cardápio incluiu ainda antes do jantar uma intervenção do reitor, ex-aluno António M. Cunha, para apresentar a imagem gráfica Alumni UMinho (rede da qual emergem "nós" de confluência e/ou conexão representativos do conhecimento partilhado por todos) e apelar aos diplomados para se reaproximarem à academia e se envolverem no seu crescimento. Houve também a tertúlia com cinco ex-alunos conhecidos - António Murta (Pathena), Silvina Alves (Triformis), Luís Jerónimo (Faurecia), Pedro Fraga (F3M) e Francisco Pimentel (Associação de Antigos Estudantes da UMinho), moderados por Pedro Costa (Gabinete de Comunicação da UMinho).
E houve, sobretudo, muitas lembranças nesta comunidade que envolve já 70 milalumniespalhados por mais de 80 países, como, Chile, China, Timor-Leste, África do Sul, Nigéria e Noruega. A noite, enfim, acabou como começou. Com saudade de reencontros e novas conversas, talvez agora para incluir os filhos e novas esperanças, tal como há anos, de traje e tricórnio no corpo, se ficava nas escadas do Bom Jesus ou do Vila Flor, a desfiar os sonhos sob a cumplicidade da lua.
Texto: Redação
(Pub. Set/2014)