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Academia, 24.09.2014
Comunidade Academica de Azurém muito Solidária
UMinho
Na abertura de mais um ano letivo, a Universidade do Minho voltou a ser o cenário para mais uma grande recolha de sangue. Durante todo o dia de hoje, o Campus de Azurém foi o "centro" da solidariedade e a comunidade académica mostrou uma enorme vontade de ajudar ao totalizar 128 Dadores Inscritos e 2 Recolhas de Sangue para Análise de Medula.


Com início pelas 9h30 e término às 19h00, a colheita não podia ter corrido melhor, com um posto fixo no hall da Escola de Engenharia e o móvel na entrada do campus, a população universitária dividiu-se pelos dois postos, mas juntou-se pela causa solidária. Doar sangue ao Instituto Português do Sangue (IPS) e/ou fazer recolha para entrar na base de dados dos dadores de medula óssea era o objetivo, e foram muitos os que pela primeira vez, ou sendo já dadores habituais se dirigiram aos postos no intuito de contribuir e ajudar.

Com a meteorologia a dar a sua contribuição, a chuva deu tréguas e não chateou. Durante todo o dia, alunos, funcionários e até externos aproveitaram a oportunidade e fizeram a sua dádiva. Uma dessas alunas foi Ana Fernandes (Eng. Gestão Industrial), que ainda na fila e sem saber se iria conseguir fazer a sua doação dizia que "todos devemos tentar ajudar, pois nunca sabemos se um dia iremos precisar". Aproveitando a "onda" da colega, também Rui Baía do mesmo curso tinha acabado de decidir que iria tentar pela primeira vez fazer a sua dádiva de sangue, algo que "já tinha ideia de fazer, mas ainda não tinha tido a oportunidade". Para este jovem, estas ações na Universidade são muito boas, para além de terem as brigadas ali tão perto "o facto de termos os amigos a motivar-nos e de virmos todos junto facilita as coisas" disse.

Já reincidente, João Serra (Eng. Civil) estava em pleno ato de doar sangue e mostrando-se bastante à-vontade contou que iniciou as suas dádivas na UMinho e que "a vontade de ajudar os outros sempre foi muita e por isso estas ações no campus tornaram a minha decisão muito mais fácil". Para o aluno, o gesto ?não custa nada e será para continuar mesmo quando sair da Universidade" afirmou.

Quem também não perdeu a oportunidade de mostrar a sua "veia" solidária foi Susana Peixoto, funcionária da Universidade que é já uma dadora habitual e diz não perder uma oportunidade sempre que as brigadas vão ao campus de Azurém. "Salvar vidas" foi o que a moveu ao ato que diz não lhe custar nada e "pode fazer a diferença na vida de outra pessoa" refere.


Estas campanhas que tem como promotores a Universidade do Minho através dos Serviços de Ação Social da UM (SASUM) e da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) é fruto de uma longa cooperação com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte que já dura há mais de 10 anos. Algumas das técnicas já fazem estas brigadas na UMinho há muitos anos e como referem "estas colheitas são sempre muito boas" referindo-se não só há quantidade de inscritos como também à qualidade do sangue.

A UMinho quer continuar a ser líder do Ranking Nacional de Dadores inscritos em Instituições de Ensino Superior, para isso, dia 30 de setembro, as entidades organizadoras esperam mais uma vez a adesão da comunidade na ação a decorrer no Campus de Gualtar, para que estas colheitas continuem a ser uma grande ajuda para as reservas de sangue do IPS e continuem a contribuir para o reforço da base de dados do Centro de Histocompatibilidade da Região Norte. 


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves

(Pub. Set/2014)

Arquivo de 2014