A abertura contou com a presença de Helena Sousa, presidente do Instituto de Ciências Sociais, Alberto Sá, diretor-adjunto da licenciatura em Ciências da Comunicação, Carlos Videira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e Bárbara Martins, presidente do GACCUM.
"A liberdade precisa
sempre de ser assunto e aqui vai ser trabalhada de forma
particular", proferiu Helena Sousa no seu
discurso.
A publicidade como
fonte de financiamento dos meios de comunicação foi a discussão
do primeiro painel destas jornadas. José Domingos, ex-aluno da
UMinho e atualmente jornalista do Alto Minho, deu destaque aos
meios locais e a formas alternativas de financiamento. "Aquilo
que se faz aqui na Universidade para angariar dinheiro para as
festas do enterro da gata, também pode ser adaptado ao
jornalismo", referiu.
Já pela tarde, foram
muitos os que se sentaram a discutir o cinema. Aumentar a
produção de filmes portugueses e parar de tentar seguir o modelo
americano, foram necessidades apontadas pelos vários
intervenientes. "O que eu acho mais importante num filme é o
argumento. Se tiver uma boa base, um bom argumento, tem tudo para
ter público", afirmou César Nóbrega da Rádio
Nova.
O segundo dia
começou com dois painéis organizados pela Associação de
Funcionários da Universidade do Minho (AFUM). Neles discutiram-se
as dificuldades económicas e a liberdade de expressão, bem como a
educação para os média. Após uma aluna ler excertos da
Constituição da República Portuguesa, deu-se uma discussão sobre
a democracia e o papel do jornalista. "O jornalismo é
insubstituível (...) os jornalistas são indispensáveis",
salientou Aníbal Alves, da UMinho, um dos
oradores.
Os 40 anos do 25 de
abril deram o mote ao último painel do dia: "Publicidade: antes e
depois de 1974". José Redondo, da Licor Beirão, foi um dos
oradores que mais se destacou por entre o público. A história das
estratégias publicitárias da marca, as que foram publicadas e as
que, pelo contrário, foram censuradas pretenderam mostrar o valor
e força da marca. A sua intervenção acabou com a entrega de
bombons com a marca Licor Beirão.
O último dia contou
com um painel totalmente dedicado à música e à sua liberdade, bem
como a atuação de três estudantes do curso de Ciências da
Comunicação: Catarina Silva, Joana Jorge e Raquel Miranda. Para o
fim, o GACCUM preparou um vídeo com uma atividade que foi
decorrendo ao longo dos dois primeiros dias das jornadas. A ideia
era cada um escrever uma frase sobre a liberdade na comunicação e
deixar-se filmar.
Ao longo de três
dias, o GACCUM foi enchendo o auditório do Instituto de Educação
com painéis de assuntos diversos. No ano em que o grupo comemora
40 anos, o balanço foi considerado positivo.
(Pub. Abr/2014)