Esta ação organizada pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) e pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e com o Centro de Histocompatibilidade da região norte, teve como "centro de operações" a nave principal do Complexo Desportivo Universitário e o apoio de duas unidades móveis, situadas junto ao Prometeu e entre os Complexos Pedagógicos 2 e 3.
Michael Ribeiro, técnico desportivo do DDC-SASUM e responsável pela Recolha de hoje, relata que a preparação desta atividade começou há cerca de três semanas com a sua divulgação e a contratação dos técnicos para os diferentes locais. A montagem de todo o equipamento na nave teve lugar na noite de ontem e "no final da tarde é necessário fazer a desmontagem o mais rápido possível, para assegurar o normal funcionamento das atividades programadas para o espaço no final da tarde".
Durante todo o dia, alunos, funcionários docentes e não docentes tiveram oportunidade de fazer a sua contribuição para esta tão nobre causa. "A manhã foi pouco concorrida relativamente a anos anteriores", como notou Albina Oliveira, coordenadora da equipa do Instituto Português do Sangue, mas a tarde trouxe consigo mais dadores e a ação foi mais uma vez um sucesso, um grande passo para que a UMinho continue a liderar o ranking nacional de dadores nas instituições de ensino superior.
Alexandra Cardoso, assistente operacional do Instituto Português do Sangue, falou sobre os passos a percorrer para se ser dador de sangue, sendo essencial ser saudável e ter no mínimo 18 anos e 50 kg. Depois, as pessoas que cumprem estes requisitos e que se dirigem às unidades de Recolha com vontade de dar sangue preenchem questionários relativos ao seu estado de saúde, passam por uma triagem médica e se estiverem em condições de dar sangue nesse momento inicia-se então a Recolha, que pode ser simultaneamente de sangue e de análise da medula.
Rita Martins, aluna do 4º ano do Mestrado Integrado em Psicologia, esteve pela primeira vez a dar sangue e disse ser importante "ajudar os outros, pois mesmo sem saber podemos estar a salvar vidas e é sempre bom".
Já Sandrina Ribeiro, aluna do 1º ano do Mestrado em Direito Administrativo, repete a experiência de ser dadora pela terceira vez, tendo-se mantido de ano para ano desde que foi levada à Recolha pelos seus doutores no primeiro ano. A aluna destaca a solidariedade do ato e acrescenta "não custa nada dar e há tanta gente a precisar."
Ana Sofia e Inês
Braga do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina consideram esta
Recolha como a "última oportunidade" que têm de poder dar a sua
contribuição, uma vez que depois serão incluídas no grupo de alto
risco formado por pessoal das áreas da saúde e deixarão de poder
dar sangue.
Os alunos do Campus de Azurém têm a oportunidade de na próxima terça-feira, 1 de abril se mostrarem também solidários.
Texto: Marta
Borges
Fotografia: Nuno
Gonçalves
(Pub. Mar/2014)