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A sessão decorrida no auditório da Escola de Engenharia, em Guimarães contou com a presença do reitor António Cunha, do presidente da EEUM, João Monteiro, bem como professores, alunos, funcionários e algumas personalidades ligadas à engenharia.
De realçar nas
intervenções do Reitor e do Presidente da EEUM, as criticas à
tutela do ensino superior que tem imposto dificuldades não só
financeiras às universidades, mas está a tornar cada vez mais
difícil a vida das escolas, neste caso particular da EEUM que
este ano e devido às restrições viu diminuir o número de alunos
nos seus cursos.
João Monteiro referiu esperar não vir a ser confrontado com mais experiências, designadamente com a limitação da oferta educativa baseada no "critério da duvidosa alusão à realidade", estratégias que segundo este só "promovem o centralismo". Face a isto, o presidente referiu que "temos de mostrar que somos melhores e somos mesmo, infelizmente, relativamente aos de Lisboa e Porto temos que mostrar que somos ainda melhores que eles para podermos ser comparados a eles".
O responsável da
EEUM, anunciou ainda que a Escola vai avaliar a sua oferta
educativa, tendo como estratégia o horizonte 20/20. "A EEUM deve
ser ativa e atuar ativamente, mais vale prevenir que
remediar"disse.
Já António
Cunha focou a sua mensagem nos desafios que a EEUM tem pela
frente "com 38 anos a EEUM é uma das grandes responsáveis pelo
que a Universidade é hoje" disse.
No que toca aos
desafios que a Escola tem pela frente, depois do decréscimo de
alunos sentido pelos seus cursos este ano, a EEUM terá que
encontrar soluções para inverter essa tendência, uma vez que como
referiu o Reitor "o país precisa de engenheiros
numa sociedade cada vez mais tecnológica". Para além disso,
referiu também a necessidade do reforço da internacionalização,
não só de forma a afirmar-se, mas também, e agora com a aprovação
brevemente do guia do estudante internacional "na atração e
captação de alunos estrangeiros, de forma a aumentar a sua
projeção e visibilidade".
Em tom de crítica, António Cunha disse não entender "a falta de capacidade do governo em perceber a especificidade da instituição universitária".
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno
Gonçalves
(Pub.
Dez/2013)