Esta foi a 3ª edição do evento, a qual decorreu no passado dia 20 de novembro no Complexo Pedagógico I. A iniciativa, quecontou com cerca de 500 participantes, insere-se no EEGenerating Skills - Programa de Competências Transversais da EEG, a qual beneficiou este ano da presença de várias dezenas de empresas que vieram mostrar a todos os participantes a sua realidade e o que estes podem esperar do mercado de trabalho que os espera.
Com dois momentos
distintos, a manhã foi preenchida com sessões paralelas
proporcionadas pelas empresas: Deloitte, PwC, Ernest & Young,
KPMG, Galp Energia, Sonae, Continental, PT, Bosch, EFACEC,
Primavera, F3M, MoreTextile, Activo Bank, Petratex, AGERE,
Belverhotels e AirQuality, sendo que cada aluno inscrito tinha a
possibilidade de frequentar duas sessões distintas. Nestas
sessões individuais, cada empresa apresentava, as principais
ideias, estratégias e curiosidades sobre a empresa, bem como a
organização nacional e processos de internacionalização da
empresa ou de carreira. Destacando-se (por ser a de maior
interesse para os alunos) a parte relacionada com o processo de
seleção das empresas.
A sessão da tarde
ficou marcada por uma "mesa redonda" subordinada ao tema
"Empregabilidade aquém e além-fronteiras" na qual participaram os
diretores de recursos humanos das "big four", KPMG, PWC e
Deloitte, num debate moderado pelo Professor José Leite
Ribeiro.
Esta sessão foi
introduzida pelo Vice-reitor, Rui Vieira de Castro que sublinhou
que "o evento se insere naquilo que é a estratégia e a politica
da Universidade do Minho" fazendo com que tal como consta do
plano estratégico até 2020, que a Universidade se torne cada vez
mais um "Espaço de Educação Integral" sensível à formação das
pessoas nos diversos pontos de vista, técnico, cognitivo e ético.
Salientando a importância que as competências transversais
adquirem no mercado de trabalho. Palavras que vão de encontro com
a muito veemente intervenção do Presidente da EEG, Professor
Rocha Armada
que referiu ainda a relevância desta iniciativa na "ligação ao
mundo real, sem nunca esquecer a investigação" a qual ajuda a
"aproximar os alunos do mercado de trabalho".
Do debate,
resultaram várias opiniões e conclusões, de onde se destacam a
importância que as competências adquiridas fora das salas de aula
adquirem no momento da entrada no mercado de trabalho. Para Ana
Porfírio (KPMG) "as competências transmitidas pela universidade
encontram-se num estado cristalizado, cabe ao aluno ter a
capacidade de as tornar líquidas, fruto das suas competências
transversais". Já para António Saraiva (PWC) "É importante ter
uma visão global, pensar fora da caixa". Manuel Gonçalves
(Deloite) aconselhou para que "Pratiquem desporto, descomprimam,
pois ajuda-vos a relaxar, que é o estado de espirito com que
devem estar quando encaram uma entrevista de emprego". De seguida
a discussão foi aberta à plateia, resultando em algumas
conclusões, das quais se destacam a importância de se saber onde
se quer chegar, devendo o alunos valorizar o tempo académico,
adquirindo ferramentas formativas que levem o aluno a terminar o
percurso académico com um valor e talento para acrescentar às
empresas.
(Pub. Dez/2013)