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Academia, 02.12.2013
Competências transversais são valor acrescentado para o mercado de trabalho
UMinho
A Escola de Economia e Gestão (EEG) levou a cabo mais uma edição da iniciativa EEGBusiness Day, representadas no evento estiveram cerca de 20 empresas que apresentaram os seus casos, destacando-se do evento que as competências transversais são essenciais para qualquer pessoa que pretenda entrar ou movimentar-se no mercado de trabalho, sendo estas iniciativas um aproximar dos estudantes à realidade que os espera.


Esta foi a 3ª edição do evento, a qual decorreu no passado dia 20 de novembro no Complexo Pedagógico I. A iniciativa, quecontou com cerca de 500 participantes, insere-se no EEGenerating Skills - Programa de Competências Transversais da EEG, a qual beneficiou este ano da presença de várias dezenas de empresas que vieram mostrar a todos os participantes a sua realidade e o que estes podem esperar do mercado de trabalho que os espera.

Com dois momentos distintos, a manhã foi preenchida com sessões paralelas proporcionadas pelas empresas: Deloitte, PwC, Ernest & Young, KPMG, Galp Energia, Sonae, Continental, PT, Bosch, EFACEC, Primavera, F3M, MoreTextile, Activo Bank, Petratex, AGERE, Belverhotels e AirQuality, sendo que cada aluno inscrito tinha a possibilidade de frequentar duas sessões distintas. Nestas sessões individuais, cada empresa apresentava, as principais ideias, estratégias e curiosidades sobre a empresa, bem como a organização nacional e processos de internacionalização da empresa ou de carreira. Destacando-se (por ser a de maior interesse para os alunos) a parte relacionada com o processo de seleção das empresas.

A sessão da tarde ficou marcada por uma "mesa redonda" subordinada ao tema "Empregabilidade aquém e além-fronteiras" na qual participaram os diretores de recursos humanos das "big four", KPMG, PWC e Deloitte, num debate moderado pelo Professor José Leite Ribeiro.

Esta sessão foi introduzida pelo Vice-reitor, Rui Vieira de Castro que sublinhou que "o evento se insere naquilo que é a estratégia e a politica da Universidade do Minho" fazendo com que tal como consta do plano estratégico até 2020, que a Universidade se torne cada vez mais um "Espaço de Educação Integral" sensível à formação das pessoas nos diversos pontos de vista, técnico, cognitivo e ético. Salientando a importância que as competências transversais adquirem no mercado de trabalho. Palavras que vão de encontro com a muito veemente intervenção do Presidente da EEG, Professor Rocha Armada que referiu ainda a relevância desta iniciativa na "ligação ao mundo real, sem nunca esquecer a investigação" a qual ajuda a "aproximar os alunos do mercado de trabalho".

Do debate, resultaram várias opiniões e conclusões, de onde se destacam a importância que as competências adquiridas fora das salas de aula adquirem no momento da entrada no mercado de trabalho. Para Ana Porfírio (KPMG) "as competências transmitidas pela universidade encontram-se num estado cristalizado, cabe ao aluno ter a capacidade de as tornar líquidas, fruto das suas competências transversais". Já para António Saraiva (PWC) "É importante ter uma visão global, pensar fora da caixa". Manuel Gonçalves (Deloite) aconselhou para que "Pratiquem desporto, descomprimam, pois ajuda-vos a relaxar, que é o estado de espirito com que devem estar quando encaram uma entrevista de emprego". De seguida a discussão foi aberta à plateia, resultando em algumas conclusões, das quais se destacam a importância de se saber onde se quer chegar, devendo o alunos valorizar o tempo académico, adquirindo ferramentas formativas que levem o aluno a terminar o percurso académico com um valor e talento para acrescentar às empresas.

Texto: João Ga ndaio 


(Pub. Dez/2013)

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