A sessão que teve início pelas 15h30, decorreu no auditório nobre da Escola que se encheu para prestar homenagem à Escola, às personalidades que tudo fizeram pela sua edificação, e aos que muito trabalharam e trabalham para fazer da EDUM o que ela é hoje.
"Poderia começar
dizendo que hoje é um dia histórico para a UMinho e para a EDUM,
mas penso que não seria rigoroso, histórico foi o dia em que há
20 anos se dava início à licenciatura em Direito nesta
Universidade" começou por dizer Mário Monte, presidente da EDUM.
A licenciatura em
Direito da UMinho foi a terceira do género em Portugal, sendo
que, resultado da sua qualidade, passados 12 anos (em 2005) esta
conseguia o estatuto de Escola. "A EDUM é uma instituição de
prestígio?, com um corpo docente altamente qualificado "daqui a
dois anos teremos cerca de 50 doutorados? referiu o presidente.
Atualmente num edifício próprio, "A maior riqueza da Escola está
nas pessoas que aqui trabalham?um corpo de funcionários
qualificado e altamente motivado" afirmou. Para além disso, o
presidente não esqueceu os alunos "são a razão de tudo isto, os
alunos não são números... temos consciência de que para onde
forem vão honrar o nome da Escola".
Já o António Cunha
destacou a grande evolução da Escola no decorrer destes 20 anos,
definindo-a como "um projeto de pessoas e de saberes",
considerando um dos seus pontos mais fortes a sua "forte
componente internacional" com presença em vários países. O reitor
considerou ainda a EDUM "um modelo de abertura e interação com a
sociedade, depositando no projeto "grande expectativa", mas
considerando que "é possível dar passos maiores".
O Reitor procurou
ainda chamar atenção de que a EDUM, tal como a Universidade
"confronta-se com outros tempos e com outros
contextos",
uma sociedade
marcada pela concorrência na atração dos melhores, "só vencemos
com aposta na exigência", disse.
Antevendo o futuro,
o reitor considerou que a EDUM tem de ser uma unidade com ambição
de "construir uma Escola de referencia nos espaços europeus e
lusófonos", uma ambição que terá de passar por um "planeamento
estratégico baseado na identidade, na coesão e na
autonomia".
Fotografia: Nuno
Gonçalves
(Pub.
Dez/2013)