Não tarda a fazer cinco séculos de história a epopeia dos jesuítas europeus que, partindo de Portugal, se dirigiam em missão para a China. O nosso Tomás Pereira é um exemplo notável. A Companhia de Jesus, então recentemente fundada, não tinha nada de ingénua nem trabalhava sobre os joelhos; sabia com muita clareza que para atingir os seus ? ns tinha que se preparar, e bem. Antes de se aventurarem no Império do Meio, os jesuítas estudavam por longos períodos, em Coimbra, em Lisboa, em Macau. Fazia-se escola, a primeira sinologia ocidental, com Portugal na linha da frente. Essa época terminou e a Universidade Portuguesa não mais desenvolveu estudos chineses, infelizmente, ao contrário do que sucedeu em muitas outras geogra? as, quase todos os países europeus, a Rússia, o Japão, Estados Unidos da América, etc.
Apenas há bem pouco tempo, com a descolonização africana e o complexo processo de Timor, sobrou por mais um quartel de século a última pérola da aventura ultramarina portuguesa, Macau, com um certo renascimento do interesse pela China. Paralelamente, também a China investe hoje em dia muito dinheiro e inteligência em ser conhecida, ser estudada. Foi neste quadro que se foi desenvolvendo um trabalho, longo de já mais de vinte anos, de aprofundamento dos Estudos Chineses na Universidade do Minho; inicialmente cursos livres, seguidamente licenciatura, mestrado, alunos doutorandos e a instalação do primeiro Instituto Confúcio do país.
Esta obra é a primeira de uma atividade editorial que o Instituto
Confúcio da Universidade do Minho pretende desenvolver. Que todos
quantos se interessam pela China façam como ?
zeram os primeiros sinólogos, os jesuítas,
se preparem com seriedade, e que este livro lhes possa ser
útil.
A apresentação é aberta ao público geral.
________________________________________
Instituto Confúcio
da Universidade do Minho
Campus de Gualtar |
4710-057 Braga
Tel.: 253 604160/1 |
Fax: 253 614169
e-mail: confucio@confucio.uminho.pt
Site: www.confucio.uminho.pt
(Pub. Nov/2013)