Apesar dos tempos
difíceis que o ensino superior atravessa, o reitor procurou
transmitir uma mensagem de esperança e positivismo. "As
universidades sempre foram capazes de se adaptar aos tempos, de
ser proactivas nas transformações". Assim, presenteou o ICS com o
anúncio da candidatura de um centro multimédia para o instituto,
um projeto já esperado há muitos anos.
No ar ficou ainda um
projeto com o Google, gratuito para todas as universidades, uma
plataforma de submissão dos artigos e pesquisas que vai permitir
"um acesso ao conhecimento maior. Pode ser capaz de reforçar mais
o conceito da UMinho".
Helena Sousa,
presidente do Instituto, também deixou as suas palavras a uma
plateia que se mostrou sempre presente e orgulhosa do "lugar"
aonde pertencem. A centralidade do seu discurso foi centralizada
na procura continuada pelo ensino desta universidade, em que as
licenciaturas do Instituto preencheram as vagas na sua
totalidade.
Ao todo o ICS tem
dez licenciaturas, diversos mestrados e vários doutoramentos.
Atualmente, acolhe alunos de diversos pontos do mundo:
como Angola, Brasil,
França, República do Gana, Irão, Malásia, Moçambique, Palestina,
República Democrática do Laos e Timor-Leste
, entre
outros.
Realçado ficou
também o importante papel das ciências sociais na sociedade de
hoje, "as ciências do pensamento crítico". "Nunca foi tão urgente
compreender a sociedade", referiu.
Também os alunos
tiveram o seu lugar de destaque, com a atribuição de alguns
prémios de méritos. As comemorações terminaram com uma mesa
redonda, onde várias figuras de diversas áreas, debateram os
"Horizontes para as Ciências Sociais".