Estas micro-antenas cabem num cubo com 0.5 milímetros de aresta. "Poderão ser integradas no sistema de comunicação entre o dispositivo médico implantado e um dispositivo externo com capacidade para receber sinais de radiofrequência", explica o autor do artigo intitulado "3D Self-Folding Micro-Antennas". Os dados recolhidos serão enviados automaticamente para o telemóvel/computador do paciente e do médico disponível nas urgências, permitindo uma intervenção rápida e eficaz, tanto no diagnóstico como também no tratamento do problema de saúde. "Existem já dispositivos implantáveis capazes de monitorizar parâmetros fisiológicos importantes, mas este distingue-se principalmente pelo facto de conseguir comunicar sem fios", garante Pedro Anacleto, que está a desenvolver o doutoramento em Engenharia Biomédica na UMinho.
As antenas resultam
da combinação de várias técnicas de microfabrico, nomeadamente a
litografia para a produção da estrutura e a self-folding
para o acabamento. A médio prazo, as micro-antenas poderão ser
utilizadas no setor das tecnologias de informação e comunicação.
O trabalho premiado foi orientado pelos professores Paulo Mendes
e Higino Correia, ambos do Departamento de Eletrónica Industrial
da academia minhota.
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