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Academia, 16.10.2013
Alunos solidários no Campus de Gualtar
UMinho
Durante o dia de hoje decorreu mais uma campanha de Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para a Análise de Medula, junto dos alunos da Universidade do Minho, no Campus de Gualtar, apesar da chuva, os alunos cumpriram e o resultado foi muito positivo com 296 dadores inscritos e 76 recolhas de sangue para análise de medula.


Esta atividade foi organizada pelos Serviços de AçãoSocial da Universidade do Minho e pela Associação Académica, contando com a cooperação do Centro de Histocompatibilidade da Região Norte e do Instituto Português do Sangue, e as recolhas foram feitas em três unidades móveis de colheitas nas zonas do Prometeu, do CP2 e da Cantina, sendo o centro da "operação", o Complexo Desportivo Universitário.

Durante todo o dia, todos os que tiveram vontade e disponibilidade de ajudar deslocaram-se a estes locais para dar a sua contribuição. Tendo começado um pouco atemorizados, tal como nos referiu Carla Pereira, enfermeira no Centro de Sangue e Transplantação do Porto "na parte da manhã a afluência dos alunos foi pouca". No entanto, e ao longo do dia essa redução não foi notável nos números finais, registando-se uma afluência equivalente às iniciativas anteriores.

"É muito importante incentivar os nossos jovens para que desde cedo contribuam de uma forma altruísta para o bem-estar dos outros que estão em sofrimento, com leucemias e cancros, por exemplo", disse a enfermeira.

As condições essenciais para se puder dar sangue são a idade mínima de 18 anos, o peso mínimo de 50kg e ser saudável. Os potenciais doadores, antes da colheita propriamente dita, passam por uma série de testes onde são avaliadas algumas questões do foro médico, tais como o peso, a tensão arterial e o valor da hemoglobina. No final dos testes, se os voluntários estiverem aptos para dar sangue, são encaminhados para as cadeiras onde é feita a recolha de 450ml de sangue e três tubos de sangue para serem analisados. A fase final é a distribuição nos hospitais.


Juliana Galvão, aluna do 2º ano de Biologia e Geologia, foi uma das dadoras desta tarde, que chegou ao Complexo Desportivo Universitário motivada pelas amigas. Sendo a sua primeira vez como voluntária, a mesma acredita que com esta ação pode ajudar alguém e considera que este tipo de iniciativas deveria ser feito "mais vezes e em mais sítios do país".

 Já Ana Gomes, também de Biologia e Geologia, teve hoje a sua segunda experiência como dadora de sangue na Universidade do Minho. "Sinto-me bem a dar sangue porque sei que estou a ajudar alguém que vai precisar e um dia destes posso ser eu. Acho que toda a gente, dentro as suas possibilidades, deveria colaborar", disse a aluna.

A iniciativa, que conta já com mais de 10 anos, teve um balanço bastante positivo. No próximo dia 30 de outubro são os estudantes do campus de Azurém que têm a possibilidade de serem solidários.

Texto: Bárbara Martins e Cátia Silva


(Pub. Out/2013)

Arquivo de 2013