Esta atividade foi organizada pelos Serviços de AçãoSocial da Universidade do Minho e pela Associação Académica, contando com a cooperação do Centro de Histocompatibilidade da Região Norte e do Instituto Português do Sangue, e as recolhas foram feitas em três unidades móveis de colheitas nas zonas do Prometeu, do CP2 e da Cantina, sendo o centro da "operação", o Complexo Desportivo Universitário.
Durante todo o dia,
todos os que tiveram vontade e disponibilidade de ajudar
deslocaram-se a estes locais para dar a sua contribuição. Tendo
começado um pouco atemorizados, tal como nos referiu Carla
Pereira, enfermeira no Centro de Sangue e Transplantação do Porto
"na parte da manhã a afluência dos alunos foi pouca". No entanto,
e ao longo do dia essa redução não foi notável nos números
finais, registando-se uma afluência equivalente às iniciativas
anteriores.
"É muito importante
incentivar os nossos jovens para que desde cedo contribuam de uma
forma altruísta para o bem-estar dos outros que estão em
sofrimento, com leucemias e cancros, por exemplo", disse a
enfermeira.
As condições
essenciais para se puder dar sangue são a idade mínima de 18
anos, o peso mínimo de 50kg e ser saudável. Os potenciais
doadores, antes da colheita propriamente dita, passam por uma
série de testes onde são avaliadas algumas questões do foro
médico, tais como o peso, a tensão arterial e o valor da
hemoglobina. No final dos testes, se os voluntários estiverem
aptos para dar sangue, são encaminhados para as cadeiras onde é
feita a recolha de 450ml de sangue e três tubos de sangue para
serem analisados. A fase final é a distribuição nos
hospitais.
Juliana Galvão,
aluna do 2º ano de Biologia e Geologia, foi uma das dadoras desta
tarde, que chegou ao Complexo Desportivo Universitário motivada
pelas amigas. Sendo a sua primeira vez como voluntária, a mesma
acredita que com esta ação pode ajudar alguém e considera que
este tipo de iniciativas deveria ser feito "mais vezes e em mais
sítios do país".
Já Ana Gomes,
também de Biologia e Geologia, teve hoje a sua segunda
experiência como dadora de sangue na Universidade do Minho.
"Sinto-me bem a dar sangue porque sei que estou a ajudar alguém
que vai precisar e um dia destes posso ser eu. Acho que toda a
gente, dentro as suas possibilidades, deveria colaborar", disse a
aluna.
A iniciativa, que
conta já com mais de 10 anos, teve um balanço bastante positivo.
No próximo dia 30 de outubro são os estudantes do campus de
Azurém que têm a possibilidade de serem
solidários.
Texto: Bárbara
Martins e Cátia Silva
(Pub. Out/2013)