O artigo intitula-se "A fully integrated three-axis thermal accelerometer" e visa desenvolver um micro-acelerómetro (sensor que mede acelerações) térmico constituído à base de polímeros. Este sensor "melhorado" apresenta várias vantagens quando comparado aos já existentes: "É mais barato e fiável, conta com uma grande versatilidade dedesigne integra três eixos sensíveis num único microdispositivo", explica a premiada. A tecnologia foi desenvolvida em colaboração com o INL - Instituto Ibérico Internacional de Nanotecnologia, onde Cátia Silva também investiga.
O acelerómetro está
na base de várias aplicações utilizadas no dia-a-dia pelos
cidadãos, nomeadamente smartphones, tablets e automóveis. Está
também muito presente nos ramos da medicina, automação e
indústria, onde existe uma procura constante de aplicações
inovadoras, afirma. "Esta distinção é uma valorização do trabalho
que está a ser feito e uma motivação para o continuar. É
maravilhoso saber que a minha investigação desperta interesse
junto da comunidade científica e da sociedade", avança a jovem de
26 anos.
Cátia Silva é mestre
em Engenharia de Polímeros pela UMinho. Realizou o estágio
curricular no Grupo 3B's e a tese de mestrado no Centro de
Biomateriais e Engenharia de Tecidos da Universidade Politécnica
de Valência (Espanha), na área da nanotecnologia. Está a realizar
o doutoramento em Ciências e Engenharia de Polímeros de
Compósitos, sob a orientação dos professores Luís Rocha e António
Pontes, respetivamente dos departamentos de Eletrónica Industrial
e Engenharia de Polímeros da Escola de Engenharia da
UMinho.
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(Pub. Jul/2013)