A pesquisa - que
abre um novo campo na luta contra o cancro - teve o apoio da
Fundação para a Ciência e Tecnologia e acaba de sair na
prestigiada revista "RSC Advances". "Na presença de quantidades
muito pequenas do novo material, conseguimos a supressão seletiva
até 95% de um tipo de célula humana cancerígena ou "imortal"
(HeLa) e de uma célula que leva à cirrose em humanos (HepG2)",
explica Stanislav Ferdov.
O trabalho mostra como uma combinação de materiais porosos e iões de metal podem ser usados para a preparação de novos medicamentos na luta contra o cancro. "Aprofundando esta investigação, esperamos aumentar os genótipos de cancro que possam ser inibidos seletivamente e com eficácia", sublinha. O potencial deste método é, precisamente, poder testarin vivoein vitroum grande número de materiais microporosos com vários iões metálicos, continua o investigador, considerando que, para os materiais desta classe, este pode ser "um avanço sem precedentes".
Stanislav Ferdov nasceu há 37 anos em Sófia (Bulgária) e é professor e pós-doutorando na Escola de Ciências da UMinho, em Guimarães. Fez a licenciatura em Geologia, mestrado em Geoquímica, ambos na Universidade de Sófia, e doutoramento em Mineralogia e Cristalografia na Academia Búlgara de Ciências e na Universidade de Viena (Áustria). Já recebeu várias distinções, como o Marie Curie Fellowship, um louvor do grupo ?ACS Journals? e dois títulos de Jovem Cientista do Ano na Bulgária.
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(Pub. Jun/2013)