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Academia, 04.06.2013
Álvaro Laborinho Lúcio é o novo Presidente do Conselho Geral da UMinho
UMinho
A UMinho já conheceu o novo responsável máximo do Conselho Geral da Academia Minhota, Álvaro Laborinho Lúcio é o recém-eleito Presidente e comandará os destinos do órgão colegial máximo de Governo e de decisão estratégica da UMinho para os próximos quatro anos. A apresentação pública do Conselho Geral na sua nova composição, decorreu no passado dia 3 de junho, no Largo do Paço, em Braga.


A cerimónia contou com a presença, para além do Reitor, Antonio Cunha, da restante equipa reitoral, bem como algumas figuras de relevo da Academia.

Foi numa sessão restrita, que antecedeu a cerimónia de apresentação, que foi eleito o novo presidente, dentre os seis membros externos cooptados (Álvaro Laborinho Lúcio, juiz e antigo ministro da Justiça; Helena Roseta, arquiteta e vereadora do Município de Lisboa; Howard Davies, responsável pela implementação de Bolonha no Reino Unido; Manuel Carvalho da Silva, sociólogo e ex-líder da CGTP; António Murta, presidente da Pathena; e Isabel Furtado, administradora do grupo TMG), tendo sido eleita Isabel Furtado como Vice-presidente e Ana Paula Marques como secretária.

Laborinho Lúcio começou por afirmar conhecer "profundamente esta casa", mas referindo ainda não se sentir à vontade para falar em nome do Conselho Geral e sobretudo sobre o futuro deste, pois isso vai resultar "das nossas reuniões, troca de impressões, daquilo que ao longo do tempo for caldeando das opiniões contrárias, dos conflitos bons de ideias" só aí irá definir um perfil de atuação na medida de identificação do Conselho Geral e em representação deste.

O novo Presidente do CG disse que este órgão que tem de "ser capaz de criar consensos" e "mecanismos internos de cooperação" prometendo "uma cooperação viva e crítica" no seio do Conselho Geral, contribuindo para a construção de caminhos novos e reforço da imagem da universidade". O antigo governante referiu ainda que a UMinho tem de estar "atenta às novas interpelações, aos novos apelos" tem de se abrir a uma relação mais "intima com a realidade exterior".

Referindo-se ao Conselho Geral, Laborinho Lúcio disse que este "é hoje o ponto de encontro de vários contrários", sendo que este provoca ao seu presidente "uma encantadora dificuldade, uma fabulosa problemática ou preocupação" pois terá de encontrar o "consenso de chegada e um consenso de partida, isto é, um ponto de encontro dos contrários que leve a qualquer coisa de novo e melhor".

Do ponto de vista interno, o novo presidente referiu que o Conselho Geral tem perante si a missão de "salvaguardar a autonomia universitária nas suas diversas dimensões: institucional, funcional e pessoal e de pensamento". Sendo que esta autonomia tem de se fazer corresponder de uma "responsabilização, de uma accontability" e que também aí o Conselho Geral terá um papel importante a levar a cabo. Para tal, entende ser necessária a "melhoria da informação interna", para que seja "mais ativa a participação dos órgãos internos da Universidade".


Já o Reitor António Cunha agradeceu a disponibilidade dos membros externos, referindo que a UMinho passará "a beneficiar da sabedoria destes diferentes pensares sobre a sociedade". Considerando como algo que ainda pode ser considerado novo, referiu-se ao Conselho Geral como um órgão do qual a universidade portuguesa tem "beneficiado muito com esta experiência" sendo que no seu entender "o Conselho Geral da UMinho foi um dos casos de maior sucesso neste processo".

Além destas personalidades externas, o Conselho Geral da UMinho integra, 12 professores e investigadores são Jorge Pedrosa, Licínio Lima, Rui Luís Reis, Rui Ramos, Lúcia Rodrigues, Margarida Casal, Francisco Veiga, Manuel Pinto, Álvaro Sanromán, José Cadima Ribeiro, Ana Cristina Cunha e Ana Paula Marques. Juntam-se ainda os quatro alunos Carlos Videira, Pedro Sanches, César Costa e Bruno Alcaide e a trabalhadora não docente Fernanda Ferreira.

No final da cerimónia, houve ainda tempo para um momento musical que esteve a cargo do Quarteto Sonantis (Miguel Oliveira, Pedro Oliveira, Ângela Teles e André Carriço), alunos da licenciatura e do mestrado em Música.


Texto: Ana Marques 


(Pub. Jun/2013)

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