A cerimónia contou com a presença, para além do Reitor, Antonio Cunha, da restante equipa reitoral, bem como algumas figuras de relevo da Academia.
Foi numa sessão
restrita, que antecedeu a cerimónia de apresentação, que foi
eleito o novo presidente, dentre os seis membros externos
cooptados (Álvaro Laborinho Lúcio, juiz e antigo ministro da
Justiça; Helena Roseta, arquiteta e vereadora do Município de
Lisboa; Howard Davies, responsável pela implementação de Bolonha
no Reino Unido; Manuel Carvalho da Silva, sociólogo e ex-líder da
CGTP; António Murta, presidente da Pathena; e Isabel Furtado,
administradora do grupo TMG), tendo sido eleita Isabel Furtado
como Vice-presidente e Ana Paula Marques como secretária.
Laborinho Lúcio
começou por afirmar conhecer "profundamente esta casa", mas
referindo ainda não se sentir à vontade para falar em nome do
Conselho Geral e sobretudo sobre o futuro deste, pois isso vai
resultar "das nossas reuniões, troca de impressões, daquilo que
ao longo do tempo for caldeando das opiniões contrárias, dos
conflitos bons de ideias" só aí irá definir um perfil de atuação
na medida de identificação do Conselho Geral e em representação
deste.
O novo Presidente do
CG disse que este órgão que tem de "ser capaz de criar consensos"
e "mecanismos internos de cooperação" prometendo "uma cooperação
viva e crítica" no seio do Conselho Geral, contribuindo para a
construção de caminhos novos e reforço da imagem da
universidade". O antigo governante referiu ainda que a UMinho tem
de estar "atenta às novas interpelações, aos novos apelos" tem de
se abrir a uma relação mais "intima com a realidade exterior".
Referindo-se ao
Conselho Geral, Laborinho Lúcio disse que este "é hoje o ponto de
encontro de vários contrários", sendo que este provoca ao seu
presidente "uma encantadora dificuldade, uma fabulosa
problemática ou preocupação" pois terá de encontrar o "consenso
de chegada e um consenso de partida, isto é, um ponto de encontro
dos contrários que leve a qualquer coisa de novo e melhor".
Do ponto de vista
interno, o novo presidente referiu que o Conselho Geral tem
perante si a missão de "salvaguardar a autonomia universitária
nas suas diversas dimensões: institucional, funcional e pessoal e
de pensamento". Sendo que esta autonomia tem de se fazer
corresponder de uma "responsabilização, de uma accontability" e
que também aí o Conselho Geral terá um papel importante a levar a
cabo. Para tal, entende ser necessária a "melhoria da informação
interna", para que seja "mais ativa a participação dos órgãos
internos da Universidade".
Já o Reitor António
Cunha agradeceu a disponibilidade dos membros externos, referindo
que a UMinho passará "a beneficiar da sabedoria destes diferentes
pensares sobre a sociedade". Considerando como algo que ainda
pode ser considerado novo, referiu-se ao Conselho Geral como um
órgão do qual a universidade portuguesa tem "beneficiado muito
com esta experiência" sendo que no seu entender "o Conselho Geral
da UMinho foi um dos casos de maior sucesso neste processo".
Além
destas personalidades externas, o
Conselho Geral da UMinho integra, 12 professores e investigadores
são Jorge Pedrosa, Licínio Lima, Rui Luís Reis, Rui Ramos, Lúcia
Rodrigues, Margarida Casal, Francisco Veiga, Manuel Pinto, Álvaro
Sanromán, José Cadima Ribeiro, Ana Cristina Cunha e Ana Paula
Marques. Juntam-se ainda os quatro alunos Carlos Videira, Pedro
Sanches, César Costa e Bruno Alcaide e a trabalhadora não docente
Fernanda Ferreira.
No final da
cerimónia, houve ainda tempo para um momento musical que esteve a
cargo do Quarteto Sonantis (Miguel Oliveira, Pedro Oliveira,
Ângela Teles e André Carriço), alunos da licenciatura e do
mestrado em Música.
Texto: Ana
Marques
(Pub. Jun/2013)