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Academia, 10.04.2013
Dádiva de Sangue na Universidade do Minho superou expectativas com 273 dadores inscritos
UMinho
O Campus de Gualtar da Universidade do Minho foi hoje palco de mais uma Dádivas de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula, a Academia teve durante todo o dia um posto fixo e duas unidades móveis disponíveis para quem quisesse fazer a sua "Dádiva". Apesar do tempo cinzento e triste, a Academia respondeu de forma muito positiva ao apelo contribuindo com 273 Dadores Inscritos e 44 Recolha de Sangue para Análise de Medula.



Com inicio pelas 09h30, ao longo do dia a comunidade académica e não só foram mostrando a sua solidariedade. A iniciativa contou com dadores de todas as idades, sendo esta mais uma das ações que ultrapassou os "muros" da Universidade e trouxe até ao Campus pessoas externas que souberam da ação de solidariedade e responderam da melhor forma. A comunidade interna, sendo o "grosso" dos dadores mostrou mais uma vez que já adquiriu a "cultura da dádiva" e foi mais uma vez exemplar "estendendo o braço" aqueles que mais precisam.

Um dos bons exemplos foi Joana Cunha (Mestrado de BioEngenharia), para quem a dádiva de sangue já é uma prática habitual, por isso ter participado em mais esta colheita "foi uma questão de oportunidade". A estudante que já costuma dar o seu contributo na Academia disse ainda que este gesto é "algo fácil que pode fazer a diferença. Para nós é meia hora do nosso dia, para outra pessoa pode ser muito importante ou até a diferença entre a vida e a morte".

Não tendo feito a sua dádiva hoje por estar doente, Elisa Antunes veio ao pavilhão desportivo acompanhar uma colega. Sendo também dadora de sangue e de medula, a estudante de Biologia Aplicada diz que logo que tenha a oportunidade irá também fazer o seu gesto. Para Elisa, ser dador é uma questão de consciência "não sei se amanhã também posso vir a precisar".


Numa amostra de que a Universidade vai "além muros", Rosinda Silva foi um dos exemplos de que a comunidade externa está atenta e participa na vida da Universidade. Para esta, ser dador é "um dever de todos", sendo assídua nestas ações de solidariedade que decorrem na Universidade. Para Rosinda, ser dadora foi motivado por uma questão familiar "uma pessoa da família precisou e a partir daí passei a ser dadora habitual", sendo que os motivos vão além disso "é algo que faz falta pois podemos salvar vidas".

Ainda a iniciar-se neste "andanças" estava Artur Marquês, sendo a primeira vez que fazia a sua dádiva de sangue "é a primeira vez, não o fiz antes por não ter idade, mas a partir do momento que fiz 18 anos decidi que queria ser dador pois não custa nada e há muita gente que precisa". O estudante de Ciências da Comunicação afirmou ainda que irá continuar pois pensa que "nada o vai fazer voltar atrás na sua decisão.

A colheira realizada hoje não bateu o recorde que data de novembro de 2008 (conseguiu 595 dadores inscritos), mas esteve muito bem, pois nessa altura não havia recolha semanal nos Campi, por isso agora os dadores vão fazendo as suas dádivas mais regularmente e não se guardam apenas para estas alturas que são momentos mais organizados e de maior afluência.

A ação teve como promotores a Universidade do Minho (UMinho) através dos Serviços de Ação Social da UM (SASUM) e a Associação Académica da Universidade do Minho, em cooperação com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte.

Dia 23 de abril, a Campanha decorrerá no Campus de Azurém.


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Abr/2013)

Arquivo de 2013