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Academia, 17.01.2013
Projeto do IEMinho ajuda empresas a diminuírem pegada ecológica
UMinho
Sensibilizar o tecido empresarial para as consequências ambientais dos seus sistemas produtivos, nomeadamente no que diz respeito às emissões de Gases do Efeito de Estufa (GEE), é um dos objetivos do Luso Carbono, o mais recente projeto do IEM - Instituto Empresarial do Minho. O Luso Carbono assente em quatro pilares principais - criação de uma plataforma online, desenvolvimento da ferramenta CO2 Global Balance, adaptação da Metodologia do Carbono Social a Portugal e ainda um jogo interativo sobre alterações climáticas que permite o cálculo das emissões de carbono associadas a pequenas situações do dia-a-dia.

Recentemente, o projeto foi apresentado na Universidade do Minho, no âmbito do roadshow de sensibilização que está a ser levado a cabo em várias instituições de ensino nacionais. A iniciativa contou com o apoio do LIFTOFF - Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).

Assim, através da plataforma online será possível encontrar toda a informação sobre o tema do Carbono Social adaptado à realidade portuguesa, bem como a ferramenta CO2 Global Balance. De uma forma simples, aquela ferramenta permite que as empresas avaliem de forma genérica as emissões de GEE associadas ao seu sistema produtivo e simulem cenários de intervenção nesta área e de redução de emissões.

O projeto vem igualmente alertar para a necessidade de adotar sistemas produtivos de baixo carbono, introduzindo mecanismos de eficiência energética que transformem o problema da diminuição de emissões numa oportunidade de redução da fatura energética das organizações.

De referir que as empresas podem beneficiar do facto de serem confrontadas e motivadas para fazerem o diagnóstico das suas emissões e poderem recorrer aos princípios do Carbono Social para introduzirem medidas de redução de emissões e da fatura energética e transformarem esse esforço numa mais-valia comercial. Mas também os cidadãos em geral podem beneficiar, na medida em que aadoção dos princípios do Carbono Social tem uma preocupação significativa com a vertente social e com a comunidade em que se inserem.

Sensibilizar para as questões ambientais e para as consequências das mudanças climáticas, considerando sempre a eficiência energética, as novas práticas ambientais, a igualdade de oportunidades e a responsabilidade social  é outras das finalidades do Luso Carbono.

Para Rui Fernandes, coordenador operacional do IEMinho, "é fundamental incentivar, através da quantificação de emissões de GEE, o tecido empresarial a adotar sistemas de produção de baixo carbono, o que lhes permitirá baixar a fartura energética, ao mesmo tempo que adquirem uma ferramenta de diferenciação nos mercados mais atentos aos aspetos ambientais". O responsável acrescenta ainda que "no momento crítico que vivemos, as empresas devem dotar-se de todas as ferramentas que lhes permitam reduzir custos e obter vantagens comerciais. O contributo do IEMinho também vai nesse sentido pensar global, agir local, colocando ao dispor da sociedade mais uma ferramenta".

Ainda no âmbito do Luso Carbono será realizado um ciclo de workshops formativos para empresas, instituições e sociedade civil sobre a Metodologia do Carbono Social em Portugal, bem como um roadshow de sensibilização para as questões ambientais e para as mudanças climáticas, promovido em várias cidades do norte e centro de Portugal.

O IEM - Instituto Empresarial do Minho é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2002, que tem na sua génese os principais agentes regionais de desenvolvimento empresarial, nomeadamente Câmara Municipal de Vila Verde, AIMinho, Universidade do Minho, Associação Comercial de Braga, Expoente - Serviços de Economia e Gestão, S.A. e IDITE-Minho - Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica do Minho. Promover o empreendedorismo e a inovação, fomentar a criação de empresas e de negócios e estimular o espírito empresarial na base da cooperação e sinergias entre parceiros e redes estratégicas são alguns dos desafios do Instituto.


Fonte: IEMINHO


(Pub. Jan/2013)

Arquivo de 2013