O dia 4 de dezembro foi o culminar da campanha eleitoral para eleição da nova direção da Associação Académica da Universidade do Minho, para a mesa da Reunião Geral de Alunos e para o Conselho Fiscal e Jurisdicional levando os estudantes até às urnas, numa das eleições mais concorridasonde mais de 3000 alunos exerceram o seu direito de voto!
"Em primeiro lugar
quero agradecer o voto de confiança que depositaram em nós, e
dizer que tudo faremos para exercer o mandato que nos conferiram
com responsabilidade, com espírito crítico e com uma grande
proximidade as várias estruturas dos estudantes, sejam núcleos,
grupos culturais (...) e depois dizer que os projectos que
apresentamos não são projectos para ficar na gaveta, são
projectos para serem implementados. Certamente não será em dois
dias, mas temos um mandato de um ano onde eu acredito que é
possível fazer cumprir todos os projectos que apresentamos",
foram as primeiras palavras proferidas pelo presidente eleito,
Carlos Videira.
Para o Conselho
Fiscal e Jurisdicional (CFJ) a lista com maior percentagem de
votos, 63% (1491 votos), foi a lista H encabeçada por Nelson
Cerqueira equivalente a 6 mandatos. Com 23% dos votos, a lista I
de Tiago Henriques consegue 2 mandatos. A lista que arrecadou
menos votos, lista J representada por Luís Pinheiro, com 13,5% o
que corresponde apenas a 1 mandato.
Relativamente ao
mais importante órgão de decisão para os estudantes da UMinho,
RGA, a lista mais votada foi a lista E de José Diogo Teles que
com 1282 votos atingiu a maioria absoluta, 56 % dos votos. A
lista dirigida por Alexandre Carneiro teve 676 votos - 30%, e a
lista G de Marília Laranjeira alcançou os 14%, 322 votos.
A noite eleitoral
ficou marcada não só pela eleição de novos representantes mas
também pela diminuição significativa da percentagem da abstenção.
De 18 419 estudantes
da Universidade do Minho votaram 3019. A abstenção foi de 83,6%,
menos 6,3% em relação ao ano anterior. "Mantêm-se 83,6% de
abstenção, é certo, mas é importante compreender qual é o
contexto da Universidade, de uma aposta muito clara dos últimos
anos ao nível da pós-graduação (...) alunos que apenas vêm a
universidade à sexta-feira. Ao nível do pós-laboral são alunos
que chegam à Universidade do seu trabalho às seis da tarde têm
aulas até as oito e isso também não permite que estejam muito
inteirados da vida académica", justificou o novo Presidente da
AAUM.
Termina assim, mais um ato eleitoral marcado pelo acréscimo de eleitores que se deslocaram às urnas de voto, e pela eleição de novos representantes. O novo timoneiro da AAUM irá agora tomar posso do cargo em janeiro próximo.
Texto:
Maria Figueiredo (mariajoao.figueiredo@hotmail.com)
Ana Arantes (ana.arantes@hotmail.com)
Fotografia: Nuno Gonçaves
(Pub. Dez/2012)