A incidência de desemprego total para a UMinho (5,3%) encontra-se uma décima abaixo do valor nacional. A Vice-reitora, Graciete Dias, considera os resultados "globalmente positivos para a Universidade do Minho".
A UMinho apresenta
4,3% dos diplomados nacionais e 4,2% dos diplomados desempregados
no país. Entre 2009 e 2011 a quota de desempregados obteve uma
diminuição de dois pontos percentuais para os diplomados pela
UMinho, situando-se ligeiramente abaixo do valor nacional,
enquanto o peso relativo do número de diplomados teve um aumento
no mesmo valor.
Os valores da
incidência de desemprego de curta duração (3,7%) e de longa
duração (1,7%) revelam-se os mesmos para a UMinho e o restante
quadro nacional. Apenas a taxa de desemprego de diplomados à
procura do primeiro emprego é ligeiramente superior para a UMinho
(1,6%), comparativamente com o resto do país
(1,2%).
Sem um único
inscrito no IEFP encontram-se quatro cursos da UMinho, a
Licenciatura em Estatística Aplicada, Licenciatura em Música,
Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações e Mestrado
Integrado em Medicina.
O Relatório foi
divulgado na UMinho pelo segundo ano consecutivo, pioneira deste
feito, o qual se baseia nas informações disponibilizadas pelo
Ministério da Educação e Ciência, que tem por base os dados do
Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de junho de
2011.
Rui Vieira de
Castro, frisou que na análise destes dados é necessário
considerar se os diplomados empregues estão a trabalhar na área
correspondente à área de formação, se trabalham a tempo inteiro e
o grau de precariedade do seu emprego. O Vice-reitor refere que
"esta questão da empregabilidade é um fenómeno complexo, que
carece de análises mais aprofundadas".
Graciete Dias
acrescentou que o Relatório de empregabilidade apresentado possui
em anexo dados relativos a cada curso, que serão analisados em
detalhe por cada um dos cursos ou Institutos da UMinho. A
Vice-reitora conclui que "há um resultado real nesta análise
realizada, não é apenas retórica. As instituições procuram
oferecer ajustamentos", havendo assim a possibilidade de
readaptação do número de vagas dos cursos com base nessa
análise.
Graciete Dias
ressalvou ainda que "apesar destes resultados claramente
positivos, a UMinho não deixará naturalmente de se interpelar
(...) face à necessidade permanente de garantir a qualidade dos
nossos projectos de ensino", acompanhando planos de melhoria, que
já estão a desenvolver, no âmbito do sistema interno de qualidade
dos cursos.
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Nov/2012)