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Academia, 21.11.2012
UMinho apresenta taxas de empregabilidade favoráveis
UMinho
A UMinho apresentou os índices de empregabilidade dos seus cursos no passado dia 17 de novembro. De acordo com o relatório divulgado, as taxas de empregabilidade dos diplomados da academia minhota são favoráveis comparativamente com o ano anterior e com as restantes instituições de ensino. A apresentação decorreu no Salão Nobre da Reitoria, pela voz do Vice-reitor para a Investigação e Ensino e da Vice-reitora para a Qualidade, Avaliação e Ética Académica.


A incidência de desemprego total para a UMinho (5,3%) encontra-se uma décima abaixo do valor nacional. A Vice-reitora, Graciete Dias, considera os resultados "globalmente positivos para a Universidade do Minho".

A UMinho apresenta 4,3% dos diplomados nacionais e 4,2% dos diplomados desempregados no país. Entre 2009 e 2011 a quota de desempregados obteve uma diminuição de dois pontos percentuais para os diplomados pela UMinho, situando-se ligeiramente abaixo do valor nacional, enquanto o peso relativo do número de diplomados teve um aumento no mesmo valor.

Os valores da incidência de desemprego de curta duração (3,7%) e de longa duração (1,7%) revelam-se os mesmos para a UMinho e o restante quadro nacional. Apenas a taxa de desemprego de diplomados à procura do primeiro emprego é ligeiramente superior para a UMinho (1,6%), comparativamente com o resto do país (1,2%).


Sem um único inscrito no IEFP encontram-se quatro cursos da UMinho, a Licenciatura em Estatística Aplicada, Licenciatura em Música, Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações e Mestrado Integrado em Medicina.

O Relatório foi divulgado na UMinho pelo segundo ano consecutivo, pioneira deste feito, o qual se baseia nas informações disponibilizadas pelo Ministério da Educação e Ciência, que tem por base os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de junho de 2011.

Rui Vieira de Castro, frisou que na análise destes dados é necessário considerar se os diplomados empregues estão a trabalhar na área correspondente à área de formação, se trabalham a tempo inteiro e o grau de precariedade do seu emprego. O Vice-reitor refere que "esta questão da empregabilidade é um fenómeno complexo, que carece de análises mais aprofundadas".


Graciete Dias acrescentou que o Relatório de empregabilidade apresentado possui em anexo dados relativos a cada curso, que serão analisados em detalhe por cada um dos cursos ou Institutos da UMinho. A Vice-reitora conclui que "há um resultado real nesta análise realizada, não é apenas retórica. As instituições procuram oferecer ajustamentos", havendo assim a possibilidade de readaptação do número de vagas dos cursos com base nessa análise.

Graciete Dias ressalvou ainda que "apesar destes resultados claramente positivos, a UMinho não deixará naturalmente de se interpelar (...) face à necessidade permanente de garantir a qualidade dos nossos projectos de ensino", acompanhando planos de melhoria, que já estão a desenvolver, no âmbito do sistema interno de qualidade dos cursos.


Texto: Filipa Corr eia

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Nov/2012)

Arquivo de 2012