O espaço estava dividido em três sectores: o do emprego -destinadoao encontro entre empresas que pretendiam recrutar, e quem procurava uma oportunidade de trabalho; o do empreendedorismo, no qual foi possível expor dúvidas e receber conselhos na área do empreendedorismo; e o do conhecimento, para quem queria adquirir novos conhecimentos, através de workshops, seminários ou showcases.
Muitas foram as
pessoas que procuraram nesta Feira um ponto de partida válido
para o seu futuro, desde aqueles que procuravam oportunidades de
emprego, estágios profissionais ou apoios para as suas ideias de
negócio, até aos que ainda não tinham tido qualquer tipo de
contacto com o mercado de trabalho.
Francisco Braga,
colaborador da AIESEC Minho, acredita que esta é "uma forma
diferente de expor as oportunidades e tudo o que o mercado tem
para oferecer: aos jovens, a quem precisar e a quem quiser mudar
o seu rumo de vida". Esperando, ainda, poder sair do PEB com "uma
rede de contactos espetacular com gente super
interessante porque quem perde um sábado para vir a uma feira de
emprego, é alguém que quer progredir e que está sempre à procura
de algo novo para acrescentar quer ao seu currículo quer à sua
personalidade"
Já à saída, Fernando
Marta disse ter ido à Feira "por curiosidade". Gostou da
organização e julga ser interessante e motivador o fato de esta
ser uma "Feira que abrange todas as idades". O atual desempregado
de 53 anos, crê que esta foi uma boa oportunidade para "alargar
os conhecimentos".
A Feira foi um
sucesso e muito elogiada pelo Secretário de Estado do
Empreendedorismo e Inovação, Eng. Carlos Oliveira que sublinhou
que, neste momento "o país já não precisa de falar, precisa é de
fazer" e augura uma viragem do actual panorama do país, no
entanto, tem que haver uma mudança paradigmática no pensamento
dos portugueses "não é mais o Estado que cria emprego"
disse.
Texto: Rui
Carvalho
(Pub. Nov/2012)