sangue--1-5702012c
Academia, 28.10.2012
UMinho solidária em mais uma Dádiva de Sangue
UMinho
A Universidade do Minho mostrou-se mais uma vez solidária em mais uma ação de dádivas de sangue e recolha de sangue para análise de medula, a Academia Minhota venceu mais esta "luta" a favor do próximo tendo conseguido 233 dadores inscritos e 29 recolhas de sangue para análise de medula. No total das duas colheitas (Gualtar e Azurém) a UMinho contribuiu com 369 dadores inscritos e 66 recolhas de sangue para análise de medula.


A colheita realizada hoje, dia 23 de outubro, embora longe dos números de outras colheitas, tal como dizia Otília Barbosa do IPS "estávamos acostumadas a ter aqui na UMinho mais dadores num só dia", mas esta é, segundo o responsável pela atividade da parte dos Serviços de Ação Social da UMinho (SASUM), Catarino Cunha "uma falsa questão" para este "A Academia não está obviamente menos solidária, antes pelo contrário, no entanto e desde 2008, período onde foi estabelecido protocolo entre os SASUM e o IPS, a UMinho passou de 1200 dadores inscritos num ano para 2000 anuais, onde as colheitas deixaram de ser semestrais (4 por ano) e passaram a ser semanais. Desta foram, potenciamos a captação de dadores ao longo do ano, as curvas aproximaram-se e nivelaram, dando lugar a mais dadores no somatório final do ano" disse.

Com uma adesão bastante reduzida da parte da manhã, depois de almoço a comunidade académica mostrou-se bem mais solidária e muitos foram os que decidiram dar um pouco do seu sangue, como foi o caso de Ricardo Campos, aluno de Eng. Informática "Vim pois senti-me na obrigação de ajudar as pessoas. Foi a primeira vez, mas para mim foi uma descarga de consciência. Senti-me muito bem" disse.

Ao seu lado estava Ana Martins, que apenas pode contribuir para a base de dados de dadores de medula, pois não tinhas as condições necessárias para fazer a dádiva de sangue. Ana, que sempre quis ser dadora viu nesta campanha a oportunidade para iniciar a sua ação, pois segundo referiu "com esta ação dentro do Campus tornou-se mais fácil cá vir, por preguiça ainda não me tinha deslocado aos locais de recolha, assim foi mais fácil e não custou nada". Para esta aluna de Eng. Informática "fazer parte agora da base de dados de medula faz-me sentir bem pois um dia posso contribuir para salvar uma vida" referiu. 


Foram vários os motivos que trouxeram os participantes, quer ao Pavilhão Desportivo, quer às unidades móveis. Uns por dever, outros por solidariedade, outros por impulso, outros por pensar no futuro, outros por exemplos do passado, a verdade e que pouco a pouco, ao longo do dia, a contribuição de hoje mostrou mais uma vez uma Academia muito solidária. Para Patrícia, aluna de Biologia Aplicada, esta foi a sua sexta dádiva, sempre aqui na UMinho "não custa nada, temos o dever de ser solidários, ainda por cima com esta campanha aqui tao perto" disse. Tendo conhecimento da campanha por vários meios (site, facebook, mail académico, etc.), para a aluna esta dádiva fê-la sentir-se muito bem "foi muito bom poder contribuir mais uma vez, tenho o sentimento de dever cumprido" afirmou. Para esta, estas ações deviam ser obrigatórias "este sangue não nos faz falta, não custa nada e pode salvar vidas" disse.

Esta "Competição pela Vida" que decorreu em três pontos do Campus de Gualtar pode dizer-se que teve um saldo muito positivo e foi mais uma "lufada de ar fresco" para futuro das dádivas de sangue na UMinho e em Portugal.


Texto: Ana Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Out/2012)    

Arquivo de 2012