Esta "Competição" decorrida em dois pontos do Campus e Azurém foi uma "luta" ganha pela comunidade académica que durante todo o dia fez da "cultura da dádiva" a sua bandeira. Muitos foram os que deram um pouco do seu tempo e se disponibilizaram para contribuir com uma parte de si ? o seu sangue.
Tendo começado de forma "tímida" durante o período da manhã, a
comunidade académica surpreendeu durante a tarde, tal como nos
referiu a técnica do Instituto Português do Sangue (IPS)
"no decorrer do dia as pessoas
foram aderindo e o saldo foi bastante positivo" referiu.
Dentro da comunidade académica, quem mais contribuiu foram sem
dúvida os alunos, um desses exemplos foi José, aluno do último
ano de Engenharia Mecânica, para quem não sendo principiante como
dador, na UMinho, esta foi a sua primeira dádiva "sinto-me bem
por poder contribuir para ajudar os outros" disse. Para este
aluno que soube da iniciativa pelos colegas, ser dador surgiu
mesmo por curiosidade "quis saber como era a experiencia de dar
sangue e sentir que estava a ajudar alguém", para este quase
licenciado, a dádiva é "um dever" que qualquer cidadão devia
fazer, pois segundo ele "se algum dia precisar também vou gostar
que me ajudem? afirmou.
Foram muitos os que por um motivo ou outro se prestaram a
contribuir para com a causa, alguns porque a "cultura da dádiva"
já foi conquistada dentro da UMinho e fazem disso uma rotina,
pelo menos anual dentro dos Campi, um destes casos foi Luís
Godinho, aluno do 3º ano de Engenharia Eletrónica, para quem já
estando habituado, esta é uma atitude que não lhe custa nada
"penso que todas as pessoas deviam tomar estas iniciativas.
Sinto-me bem fazendo esta dádiva e contribuindo para com os
outros" disse. Para o aluno, esta é uma "atitude muito fácil e
devemos pensar que no futuro também podemos precisar que façam o
mesmo por nós" referiu.
Mais uma vez, a iniciativa teve um balanço muito positivo,
conseguiu o apoio da comunidade e certamente muitos iniciaram-se
como dadores reforçando o futuro das dádivas de sangue na UMinho
e em Portugal.
Dia 23 de outubro, o palco será o Campus de Gualtar em Braga, a
ação decorrerá no Complexo Desportivo Universitário, entre as
09h30 e as 19h00. Para além disso, as recolhas decorrerão ainda
em três unidades móveis de
colheita, que estarão junto ao Prometeu, CP2 e Cantina.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Out/2012)