A investigação pretendeu averiguar as consequências da depressão materna na gravidez no comportamento e desenvolvimento do recém-nascido. "Os resultados mostram que os efeitos adversos no desenvolvimento do bebé não se devem ao facto de a mãe estar deprimida no parto, mas sim no final da gestação. Este é um dos primeiros estudos a nível internacional a demonstrar que a depressão na gravidez tem repercussões específicas no comportamento e desenvolvimento do recém-nascido", contextualiza a psicóloga, que contou com a colaboração da investigadora Alexandra Pacheco, também do Centro de Investigação em Psicologia (CIPsi).
Este trabalho enquadra-se num conjunto de estudos conduzidos pela equipa da professora Bárbara Figueiredo, preocupada em explicar as repercussões do bem-estar psicológico dos pais no desenvolvimento do bebé. Saber como as mães e os pais se encontram emocionalmente durante a gravidez e após o parto pode contribuir para a adoção de medidas preventivas e remediativas de forma a evitar situações indesejadas, adianta a professora do Departamento de Psicologia Aplicada da UMinho.
Doutorada em Psicologia Clínica pela UMinho, Bárbara Figueiredo é professora nesta instituição há vários anos, tendo coordenado vários projetos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bial. É responsável pela Unidade de Estudos da Família e Intervenção do CIPsi e membro do Serviço de Psicologia da UMinho. Tem mais de duas centenas de publicações a nível nacional e internacional, dedicando-se particularmente à investigação e intervenção no domínio da gravidez e parentalidade.
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(Pub. Set/2012)