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Academia, 30.07.2012
SafeSpeed propõe novo paradigma para a sinalização rodoviária
UMinho
Um estudo da Universidade do Minho que envolve autoridades nacionais propõe um novo paradigma de sinalética rodoviária para a velocidade, a partir do levantamento realizado em percursos rurais, suburbanos e urbanos, dentro do triângulo rodoviário Braga/Guimarães/Famalicão. Os resultados finais destacam um instrumento para a implementação de soluções de gestão rodoviárias seguras e eficientes.


O projeto SafeSpeed propõe modelos e relações entre segurança, velocidade e o fluxo das estradas, desenvolvidos a partir da sua geometria e características, enfatiza Paulo Pereira, presidente da Escola de Engenharia da UMinho e investigador principal do projeto. "Falta muito trabalho para adequar a sinalização rodoviária, não ao nível do comportamento do condutor, mas ao nível das infraestruturas e ambiente rodoviário", considera o professor catedrático, revelando que "há diversas situações em que a infraestrutura convida à prática de determinadas velocidades, que estão em contradição com a sua sinalização".

O projeto já está concluído e envolveu três fases - a estatística, a análise da velocidade e a definição de um modelo de apoio à decisão para a gestão da velocidade. Pretendeu desenvolver uma metodologia de gestão integrada de velocidade aplicável ao planeamento, ao design geométrico e operacional e à avaliação de desempenho de estradas. Tendo em conta uma série de ambientes que justificam a adoção de limites de velocidade diferentes e condições específicas de fluxo rodoviário, o objetivo aponta para um melhor conhecimento das interações entre todos os utentes e as próprias estradas e os seus ambientes de tráfego.

Com o fim de desenvolver uma ferramenta que defina limites de velocidade adequados, o estudo, que já foi alvo de referências em conferências e artigos nacionais e internacionais, tenta influenciar um novo paradigma de sinalização, no controlo da velocidade nas estradas, pois segundo o investigador "é importantíssimo definir aquilo que é uma velocidade segura, para cada um dos contextos".

O SafeSpeed envolveu 13 investigadores do Centro de Território Ambiente e Construção (C-TAC) e o Centro de Investigação em Psicologia (CIPsi), ambos da UMinho, o Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA) da Universidade do Porto e o Centro de Investigação em Engenharia Civil (CICEC) da Universidade de Coimbra. Contou ainda com a colaboração da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e da Estradas de Portugal.

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(Pub. Jul/2012)

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