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Academia, 08.05.2012
UMinho promove conferência sobre internacionalização do setor da saúde
UMinho
A UMinho, em colaboração com o Health Cluster Portugal e a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, organiza a conferência "Perspetivas e Desafios da Internacionalização do Setor Nacional da Saúde" esta quinta-feira, dia 10, às 9h, no Hotel VIP Executive Art's, em Lisboa. O evento realiza-se no âmbito de um projeto de investigação desenvolvido pela Escola de Economia e Gestão da UMinho, que visa analisar detalhadamente as perspetivas de internacionalização das empresas nacionais ligadas à saúde nos mercados da Alemanha, da Angola, do Brasil e dos EUA.

A apresentação deste estudo é às 11h, após a intervenção do administrador executivo da AICEP, Manuel Brandão, e conta com os professores Manuel Caldeira Cabral, Cláudia Simões, José Carlos Pinho e Paula Benesch, todos da UMinho. "As exportações portuguesas de produtos farmacêuticos e de dispositivos médicos registaram um forte crescimento nos últimos seis anos, aumentando de 335 para 726 milhões de euros. De 2005 a 2011, a taxa anual de crescimento destas exportações foi de 13,8 por cento, ou seja, quase o dobro da subida no comércio mundial destes produtos (7,4% ao ano), o que resultou em ganhos de quota nas importações mundiais", explica Manuel Caldeira Cabral, coordenador do estudo, para salientar: "O mercado mundial de produtos de saúde manteve um crescimento acelerado na última década, devendo em 2012 aproximar-se dos 490 mil milhões de euros. Este mercado deverá continuar a crescer a um ritmo mais acelerado do que o comércio mundial, abrindo oportunidades interessantes para as empresas portuguesas".

No âmbito deste estudo, é possível destacar, com base em dados ainda preliminares, que os fatores que mais contribuíram para o processo de internacionalização são o estabelecimento de objetivos de crescimento potencial no longo prazo, o aumento do potencial de vendas ou perspetivas de lucro no mercado externo e a necessidade de reduzir a dependência e risco do mercado doméstico. A entrada de um concorrente externo no mercado nacional é um dos elementos que menos favorece o processo.

Especialista fala do caso exemplar da Suécia

Após a apresentação do estudo, segue-se às 11h30 a palestra principal "Internationalisation of the Healthcare Industry - The Swedish model as an example", proferida por Lars Gatenbeck, presidente da Fundação Swecare AB, entidade desenvolvida para promover a internacionalização do setor da saúde e das ciências da vida na Suécia, considerado um dos países com forte posição mundial neste domínio.

Entretanto, estão previstos grupos de discussão com responsáveis de empresas exportadoras no sentido de debater as oportunidades e os desafios que se colocam na internacionalização das empresas portuguesas. Serão abordados quatro dos temas inseridos no estudo encomendado: setor farmacêutico, por António Portela, da Bial; "Ambient Assisted Living", por Greg Stern, da Critical Health; "Dispositivos Médicos", por António Soares, da Neutroplast; e "Medicina Personalizada", por Maria João de Queiroz, da Eurotrials - Consultores Científicos. As conclusões retiradas dos respetivos debates vão ser apresentadas às 12h15, seguindo-se a sessão de encerramento com Luís Portela, presidente do Health Cluster de Portugal, e Manuel Brandão, da AICEP.

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(Pub. Mai/2012)


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