A Escola de Ciências da Universidade do Minho organiza a segunda edição da ?Festa da Ciência? de 11 a 18 de maio, na qual é possível fazer dinossauros, medir partículas subatómicas, ver embriões, extrair óleos essenciais, num total de 27 atividades. O evento decorre em Braga, com extensões em Guimarães e Viana do Castelo, e junta mais de 1800 alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário de todo o país.
A iniciativa inicia amanhã às 14h com a Feira de Ciências,
no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga. Cerca de 250 alunos vão
demonstrar os inventos e inovações que elaboraram ao longo do
ano. O melhor trabalho será levado à International Science Fair
Hands-on Science, na Turquia.
A sessão de abertura da "2ª Festa da Ciência" é
terça-feira, dia 15, às 11h30, no anfiteatro B1 do campus de
Gualtar da UMinho, com uma palestra pela presidente da Agência
Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas,
sob o tema "Três livros, um museu, a ciência e o futuro deles". O
dia conta com várias atividades. "Cientistas de Palmo e Meio"
reúne crianças dos 4 aos 6 anos a fazer experiências e observar
com lupa ou microscópio bichos da fruta e embriões de pintainho.
Em "Experimentar Matemática" pode-se pedalar num triciclo de
rodas quadradas e calcular películas de sabão. No atelier
"Origami" alia-se a arte de dobrar papel com a matemática,
representando poliedros e entes abstratos. Em "Observação solar"
vê-se por telescópio as manchas e a coroa solares, com apoio da
ORION - Sociedade Científica de Astronomia do Minho.
"Nós e a Química" testa experiências de fenómenos do nosso
quotidiano e exibe filmes produzidos para o Ano Internacional da
Química. De tarde há o concurso "Vamos fazer um dinossauro". Os
alunos vão apresentar modelos 3D de dinossauros que realizaram
nas suas escolas este ano letivo. Em simultâneo, na atividade
"Cientista CERN por um dia", os alunos medem as propriedades de
partículas subatómicas, tal como se faz no Conselho Europeu de
Pesquisa Nuclear, sede do maior acelerador de partículas mundial.
Às 15h festeja-se vinte anos do mestrado de Genética Molecular, o
primeiro do país, prevendo-se vinte atividades alusivas, como o
concurso de fotografia científica.
"Uma festa para todos"
O programa cresce nos dias seguintes. "O mundo através do
microscópio eletrónico" permite ver amostras vegetais (flor,
folha) e insetos ampliados 100.000 vezes. É no dia 16, às 10h, no
Laboratório SEMAT do campus de Azurém, Guimarães. De volta a
Braga, aposta-se nas ciências da terra: "À descoberta dos
minerais" explica que o diamante afinal não é o mais duro ou que
até há minerais comestíveis; "Rochas transparentes" possibilita
aos alunos observar, certamente pela primeira vez, através de
microscópios pectográficos; e "Geodinâmica fluvial" desvenda como
ocorre a erosão nos rios e como os sedimentos são levados. Há
também os concursos "Faz e traz uma molécula", convidando alunos
a criar representações originais de moléculas, e "Qual o teu
cientista favorito?", desafiando-os a produzir um filme curto de
animação, vídeo ou multimédia sobre um cientista que admirem. E
não, os seus professores não foram esquecidos - na atividade "Chá
sem TEDio"podem visualizar um vídeo sobre novas formas de
ensinar, seguindo-se um debate e partilha de ideias.
Faltam as exposições. "Ponto a ponto enche a Ciência o
espaço" mostra formas hiperbólicas da natureza, como um recife em
croché e corais feitos em Centros de Dia de Braga. "Arte
molecular" apresenta ilustrações criativas de biomoléculas como
vírus, fármacos e enzimas. "A Química entre nós" traz a história
e valor da química no dia-a-dia, numa iniciativa da UNESCO, Bayer
e Município de Lisboa. "Vulcanismo e materiais vulcânicos"
apresenta vários painéis e materiais, podendo até tocar-se na
lava. "Explorando as fronteiras entre a Física e Biologia"foca,
por exemplo, o grafeno, os detetores de biomoléculas e potenciais
fármacos com o DNA. Estas exposições estarão patentes no Complexo
Pedagógico II do campus de Gualtar.
Na sexta-feira, dia 18, celebra-se o primeiro Dia
Internacional do Fascínio das Plantas, sob égide da European
Plant Science Organisation. Pretende-se despertar para o estudo
das plantas na melhoria da agricultura e produção sustentável,
horticultura, silvicultura e bens como papel, madeira, químicos,
fármacos e energia. Na UMinho vai promover-se os workshops
práticos "Vamos fazer cremes, óleos e tinturas com plantas
aromáticas e medicinais", "Como as plantas conquistaram o meio
terrestre" e "Cheirar, provar e analisar azeite". Há ainda as
palestras "Indústria de cortiça sustentável: abordagem I&D
inovadora" (apoio da Corticeira Amorim, líder mundial na área),
"Conservação de germoplasma" (apoio do Banco Português do
Germoplasma Vegetal) e "A floresta "é algo mais que árvores"
(apoio do Politécnico de Bragança). A sessão de encerramento da
Festa da Ciência é nesse mesmo dia, às 21h, no Museu D. Diogo de
Sousa, com a palestra "Ópera, veneno e outros químicos". A
organização conta com o apoio da Ciência Viva, Edicare, TMN, FNAC
e Continente.
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(Pub. Mai/2012)