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Academia, 10.05.2012
Festa da Ciência traz à UMinho 1800 alunos do pré-escolar ao secundário
UMinho
A Escola de Ciências da Universidade do Minho organiza a segunda edição da ?Festa da Ciência? de 11 a 18 de maio, na qual é possível fazer dinossauros, medir partículas subatómicas, ver embriões, extrair óleos essenciais, num total de 27 atividades. O evento decorre em Braga, com extensões em Guimarães e Viana do Castelo, e junta mais de 1800 alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário de todo o país.
A iniciativa inicia amanhã às 14h com a Feira de Ciências, no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga. Cerca de 250 alunos vão demonstrar os inventos e inovações que elaboraram ao longo do ano. O melhor trabalho será levado à International Science Fair Hands-on Science, na Turquia.

A sessão de abertura da "2ª Festa da Ciência" é terça-feira, dia 15, às 11h30, no anfiteatro B1 do campus de Gualtar da UMinho, com uma palestra pela presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas, sob o tema "Três livros, um museu, a ciência e o futuro deles". O dia conta com várias atividades. "Cientistas de Palmo e Meio" reúne crianças dos 4 aos 6 anos a fazer experiências e observar com lupa ou microscópio bichos da fruta e embriões de pintainho. Em "Experimentar Matemática" pode-se pedalar num triciclo de rodas quadradas e calcular películas de sabão. No atelier "Origami" alia-se a arte de dobrar papel com a matemática, representando poliedros e entes abstratos. Em "Observação solar" vê-se por telescópio as manchas e a coroa solares, com apoio da ORION - Sociedade Científica de Astronomia do Minho.

"Nós e a Química" testa experiências de fenómenos do nosso quotidiano e exibe filmes produzidos para o Ano Internacional da Química. De tarde há o concurso "Vamos fazer um dinossauro". Os alunos vão apresentar modelos 3D de dinossauros que realizaram nas suas escolas este ano letivo. Em simultâneo, na atividade "Cientista CERN por um dia", os alunos medem as propriedades de partículas subatómicas, tal como se faz no Conselho Europeu de Pesquisa Nuclear, sede do maior acelerador de partículas mundial. Às 15h festeja-se vinte anos do mestrado de Genética Molecular, o primeiro do país, prevendo-se vinte atividades alusivas, como o concurso de fotografia científica.

"Uma festa para todos"

O programa cresce nos dias seguintes. "O mundo através do microscópio eletrónico" permite ver amostras vegetais (flor, folha) e insetos ampliados 100.000 vezes. É no dia 16, às 10h, no Laboratório SEMAT do campus de Azurém, Guimarães. De volta a Braga, aposta-se nas ciências da terra: "À descoberta dos minerais" explica que o diamante afinal não é o mais duro ou que até há minerais comestíveis; "Rochas transparentes" possibilita aos alunos observar, certamente pela primeira vez, através de microscópios pectográficos; e "Geodinâmica fluvial" desvenda como ocorre a erosão nos rios e como os sedimentos são levados. Há também os concursos "Faz e traz uma molécula", convidando alunos a criar representações originais de moléculas, e "Qual o teu cientista favorito?", desafiando-os a produzir um filme curto de animação, vídeo ou multimédia sobre um cientista que admirem. E não, os seus professores não foram esquecidos - na atividade "Chá sem TEDio"podem visualizar um vídeo sobre novas formas de ensinar, seguindo-se um debate e partilha de ideias.

Faltam as exposições. "Ponto a ponto enche a Ciência o espaço" mostra formas hiperbólicas da natureza, como um recife em croché e corais feitos em Centros de Dia de Braga. "Arte molecular" apresenta ilustrações criativas de biomoléculas como vírus, fármacos e enzimas. "A Química entre nós" traz a história e valor da química no dia-a-dia, numa iniciativa da UNESCO, Bayer e Município de Lisboa. "Vulcanismo e materiais vulcânicos" apresenta vários painéis e materiais, podendo até tocar-se na lava. "Explorando as fronteiras entre a Física e Biologia"foca, por exemplo, o grafeno, os detetores de biomoléculas e potenciais fármacos com o DNA. Estas exposições estarão patentes no Complexo Pedagógico II do campus de Gualtar.

Na sexta-feira, dia 18, celebra-se o primeiro Dia Internacional do Fascínio das Plantas, sob égide da European Plant Science Organisation. Pretende-se despertar para o estudo das plantas na melhoria da agricultura e produção sustentável, horticultura, silvicultura e bens como papel, madeira, químicos, fármacos e energia. Na UMinho vai promover-se os workshops práticos "Vamos fazer cremes, óleos e tinturas com plantas aromáticas e medicinais", "Como as plantas conquistaram o meio terrestre" e "Cheirar, provar e analisar azeite". Há ainda as palestras "Indústria de cortiça sustentável: abordagem I&D inovadora" (apoio da Corticeira Amorim, líder mundial na área), "Conservação de germoplasma" (apoio do Banco Português do Germoplasma Vegetal) e "A floresta "é algo mais que árvores" (apoio do Politécnico de Bragança). A sessão de encerramento da Festa da Ciência é nesse mesmo dia, às 21h, no Museu D. Diogo de Sousa, com a palestra "Ópera, veneno e outros químicos". A organização conta com o apoio da Ciência Viva, Edicare, TMN, FNAC e Continente.


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(Pub. Mai/2012)


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