A sessão de abertura conta com a presença de representantes da Universidade do Minho, da Ordem dos Arquitetos e da Fundação Cidade de Guimarães, responsáveis pela organização desta iniciativa. Segue-se a mesa-redonda ''A cidade herdada: lugar da história ou de estórias'?'', onde será equacionada a reabilitação dos centros urbanos a partir da reabilitação do centro histórico de Guimarães. A discussão prevê as intervenções de Nuno Portas, do arquiteto Alexandre Alves Costa e de Corinna Morandi, arquiteta e professora do Politécnico de Milão (Itália). A moderação está a cargo de Pedro Bandeira, professor da EAUM.
O programa inclui também um debate sobre o impacto dos grandes programas urbanísticos e arquitetónicos responsáveis pelo lançamento de novas centralidades em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente a Expo 98, os Programas Polis, os equipamentos das Capitais Europeias da Cultura e os novos sistemas de Metro. Vão intervir os especialistas Gonçalo Byrne e Eduardo Leira, com a moderação de Nuno Grande, professor da Universidade de Coimbra e curador da exposição "O Ser Urbano: Nos Caminhos de Nuno Portas", que está patente até domingo, dia 20, na Fábrica ASA, em Guimarães.
Lançamento do livro ''Cidade Imperfeita e a Fazer''
Pelas 15h decorre a sessão ''Reconhecer o difuso: significado e desafios'', com os professores Álvaro Domingues e António Font, respetivamente da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e da Universidade Técnica da Catalunha. Está ainda previsto o lançamento do livro ''O Tempo das Formas - Cidade Imperfeita e a Fazer'', que reúne alguns dos mais importantes ensaios de Nuno Portas, redigidos entre 1975 e 2012. A iniciativa encerra com a mesa-redonda ''A cidade-território: gestão alargada e reestruturação urbana'', um debate com Manuel Fernandes de Sá, urbanista e docente na Faculdade de Arquitetura do Porto, e Francesco Indovina, da Universidade de Veneza (Itália).