img-8886biom
Academia, 12.03.2012
VII Jornadas de Biomédica discutem empregabilidade, empreendedorismo e inovação
UMinho
Entre os dias 5 e 7 de março, o Campus de Gualtar recebeu as VII Jornadas de Engenharia Biomédica, onde se celebrou também o 10º aniversário do curso. Subordinadas aos temas: empregabilidade, empreendedores e inovação, as jornadas procuraram responder ao "pedido de muitos alunos" preocupados com o futuro.


A escolha dos temas, como explica o presidente do Gabinete de Alunos de Engenharia Biomédica da Universidade do Minho (GAEB), André Moreira, prendeu-se com o "pedido de muitos alunos", sobretudo finalistas, que precisavam de recolher informações acerca das saídas da área de Engenharia Biomédica. Neste âmbito foi divulgado, no último dia, um estudo sobre a taxa de empregabilidade do curso, organizado pelo GAEB, com a supervisão da professora Ana Cristina Braga do Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da UM. 

Destacam-se ainda a presença de várias entidades empresariais envolvidas na área da Biotecnologia, entre as quais a Direcção Geral de Saúde, o Infarmed, o Centro Europeu de Física de Partículas, os Hospitais de Braga e Tâmega e Sousa, Women in Engeneering, entre outras, que tinham como objectivo proporcionar aos estudantes um contacto com profissionais da sua área de estudo.

Segundo André Moreira, "este programa favoreceu o aumento das inscrições" que, este ano, chegaram aos 127 inscritos. Acrescenta ainda o facto de este ano terem reduzido os custos de inscrição em relação ao ano passado. Estiveram presentes nestas jornadas estudantes de outras universidades como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a Universidade de Coimbra e a Universidade Católica do Porto.

João Sousa, aluno do curso de Engenharia Biomédica da Universidade de Coimbra, veio a estas jornadas para ter uma percepção daquilo que é feito em Portugal na sua área de formação. Afirma que leva consigo "boas ideias para aplicar na área da saúde a nível empresarial", bem como uma percepção de como poderá vir a actuar como biomédico fora da academia. João considera, no entanto, que este é "um programa focado para os alunos da Universidade do Minho" (UM) pelo que sugere que no futuro sejam feitas parcerias entre núcleos no sentido de haver uma maior divulgação do que é feito na área da biomédica.

Filipa Daniela, estudante do terceiro ano na UMinho, participou nas jornadas por se sentir "indecisa" e para saber com o que pode contar no futuro. Os temas foram uma "boa escolha [porque] podemos ver opções extra ao nosso curso".

Nas palavras do presidente do GAEB, estas VII Jornadas de Engenharia Biomédica conseguiram "ir ao encontro das expectativas dos participantes e isso é reflexo da elevada adesão" e do trabalho de "uma equipa competente" que esteve por detrás da organização do evento.

Texto: Amália Carvalho


(Pub. Mar/2012)

Arquivo de 2012