O IE tem uma centena de docentes doutorados, cobrindo os estudos da criança, a formação de educadores e professores, as ciências da educação e os interfaces de educação e desenvolvimento humano. Em todas estas áreas possui cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, oferecendo ainda estágios científicos avançados e programas de pós-doutoramento, no quadro de programas de mobilidade. "Consolidámos uma posição relevante com a CPLP, atentos à vontade política dos Governos em tomar a educação e a formação como suporte ao seu desenvolvimento", diz Leandro Almeida, presidente deste Instituto. O reitor da UMinho António M. Cunha concorda. "O modo como o IE se está a expandir é uma esperança para o futuro. De igual modo, a Primavera Árabe abre oportunidades de cooperação, nomeadamente com o Magrebe".
Assessoria ao Governo de Timor para definir políticas educativas
O IE tem um papel importante em Timor-Leste e Cabo Verde, sustentado em 2008 com o Projeto PostCaVET, financiado pela Comunidade Europeia, tendo em vista reforçar os sistemas de pós-graduação nos dois países. Coordenou na Universidade Nacional de Timor Lorosa'e e na Universidade de Cabo Verde a formação de seus docentes e outros técnicos, nomeadamente implementando edições do seu mestrado em Ciências da Educação - especialização em Avaliação, em regime b-learning. Desde a independência de Timor em 2002 que os docentes do IE têm dado assessoria ao Governo na definição de políticas educativas e na implementação de reformas para o ensino básico e secundário, projeto este coordenado pelo vice-reitor Rui Vieira de Castro. Soma-se a produção de guias do professor, a elaboração de documentos escolares e a formação complementar dos professores no interior do país.
Por sua vez, em Moçambique, os docentes do IE, aliás como de outras Escolas da UMinho, lecionam há cinco anos unidades curriculares de mestrados (e doutoramentos, em breve) na Universidade Pedagógica de Moçambique, ao mesmo tempo que os docentes desta instituição vêm a Braga frequentar pós-graduações, vários com bolsas da Fundação Ford, IPAD ou Gulbenkian. Em Angola, "as expetativas de cooperação são promissoras", na base dos acordos firmados com o Ministério da Educação e as universidades públicas saídas da Universidade Agostinho Neto ou ainda as Universidades Jean Piaget e Gregório Semedo. Os projetos incluem a formação e capacitação de professores, a colaboração em mestrados de Educação Médica e Ciências da Educação, a aceitação de doutorandos em Braga, o acesso aos acervos bibliográficos, a realização de seminários, o desenvolvimento das práticas de ensino/aprendizagem online e a melhoria das infraestruturas TIC.
Protocolos com mais de vinte universidades brasileiras
A cooperação com o Brasil decorre de protocolos firmados com mais de duas dezenas de universidades de diversos Estados, cobrindo o extenso território deste país. Predominam os doutoramentos e os estágios científicos avançados, no âmbito de "doutoramentos sanduíche" ou pós-doutoramentos. O IE deverá mesmo receber a partir de 2012 meia centena de docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte para estudos de doutoramento. Na Europa, as relações também são frequentes, nomeadamente na lecionação em cursos de formação pós-graduada. Com maior frequência, a cooperação ocorre com a Alemanha, França e Espanha.
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(Pub. Mar/2012)