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Para Luís Braga Cruz foi um privilégio ler o livro, "dada a inspiração que neste se encontra presente, uma vez que as cidades se especializaram, residindo o segredo no estabelecimento da complementaridade entre as cidades: é a organização dos municípios e consequente especialização que os pode tornar mais competitivos. Em suma, apresenta uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades" afirma.
Por sua vez, Carlos
Abreu Amorim destacou o quão "estimulante e motivador foi regalar
os olhos a cada página desta peça escrita, no qual a ousadia e
até mesmo alguma utopia predominam". Para além disso, o deputado
ainda alertou para o facto de "as cidades onde prevalece a
inércia/incompetência estarem condenadas à irrelevância".
"Dada a dificuldade em lidar com espartilhos administrativos, a reforma administrativa em curso poderá ser uma oportunidade", considerou José Mendes, justificando a sua posição com a fusão dos municípios, "que não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, devendo-se falar, acima de tudo do facto de criar mais valor, promovendo um maior número de sinergias e mais-valias".
Aproveitando a presença de uma vasta plateia, José Mendes agradeceu a presença de todos, finalizando a sua intervenção com uma alusão ao início/término da sua criação: "Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende ser apenas uma proposta de futuro para as cidades do presente".
Texto: José Maria
Mateus Pinheiro
(Pub. Jan/2012)