O evento conta com intervenções de 18 especialistas e moderadores, além de uma visita guiada ao Mosteiro de Tibães e uma Oficina de Cozinha Conventual. Os palestrantes vão abordar temas como ritos alimentares das famílias portuguesas, nomeadamente em Cascais (1960-2005), as identidades e culturas alimentares migratórias, as refeições na corte do rei D. Luis, as dietas nos hospitais de Caminha e de Vila Viçosa (século XIX), o apoio aos famintos pela Misericórdia de Viana do Castelo (séculos XVI-XVIII), a comida do corpo e do espírito dos monges e frades ou o que comiam os criados do Mosteiro de Tibães, entre outros.
A organização considera que o devir do tempo traz novos alimentos, hábitos e interpretações sociais, sendo o simples ato de comer uma necessidade física inerente a todos os seres vivos. "O alimento sacia, mata a fome, é fonte de vida, que ao longo dos tempos se foi envolvendo de um ritual, de uma encenação, como se de uma cerimónia se tratasse. Todos os seres humanos se exprimem culturalmente pelos seus hábitos alimentares. O indivíduo também materializa o seu lugar na sociedade pelos alimentos que consome e pela forma como se dispõe à volta da mesa", refere o CITCEM, sublinhando que o congresso vai desdobrar múltiplas perspetivas sobre a alimentação, no tempo e no espaço, através do conhecimento histórico e de outras ciências sociais.
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(Pub. Out/2011)