A apresentação da obra está a cargo de Laura Ferreira dos Santos,
professora da UMinho, e Rosalvo Almeida, presidente da Comissão de
Ética para a Saúde da ARS-Norte e membro do Conselho Nacional de
Ética para as Ciências da Vida.
A morte e o processo de morrer ainda constituem um assunto tabu na sociedade ocidental contemporânea. Este ensaio defende a necessidade de introduzirmos, desde muito cedo, a temática no discurso social e, mais concretamente, nas práticas educativas. "Só desta forma nos tornaremos capazes de encarar a morte com mais naturalidade e serenidade, contribuindo, assim, para que esta etapa final da vida possa ser vivenciada de uma forma menos penosa", afirma o autor. "Assistimos à negação da própria finitude, atitude que acaba por se repercutir na diminuição da atenção e do cuidado àqueles que se encontram na fase final da vida. Neste âmbito, a obra mundialmente conhecida da psiquiatra de origem suíça Elizabeth Kübler-Ross (1926-2004) desperta-nos de um modo veemente para a necessidade de educarmos para a morte e para uma maior sensibilização e humanização dos cuidados a prestar à pessoa no fim da vida", acrescenta.
João Carlos Macedo, de 40 anos, realizou a licenciatura em Enfermagem de Saúde Comunitária e a pós-graduação em Bioética na Universidade Católica. Desenvolveu o mestrado em Educação - especialização em Educação para a Saúde na UMinho, onde é professor na Escola Superior de Enfermagem desde 1999. Dá aulas de "Ética e Deontologia", "Bioética versus Fim da Vida" e "Enfermagem de Saúde Comunitária". Trabalhou também como enfermeiro no Hospital de São Marcos, em Braga, durante seis anos, e colaborou com a Assembleia da República no âmbito do processo legislativo sobre o Direito à Informação, Consentimento Informado e Testamento Vital.
Prof. João Carlos Macedo
Tel.: 253601317 | E-mail: jmacedo@ese.uminho.pt
(Pub.Jul/2011)