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Academia, 31.05.2011
Equipa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) - UMinho conclui que stress pode aumentar risco de Alzheimer
UMinho
nvestigadores do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Universidade do Minho e do Instituto de Psiquiatria Max-Planck, na Alemanha, reforçam a ideia que o stress pode ser um factor de risco para desenvolver Alzheimer.


O estudo, publicado na "Journal of Neuroscience" e baseado numa investigação em modelos animais, revela que as hormonas libertadas em situações de stress aceleram o desenvolvimento desta doença neurodegenerativa. Menos de 10% dos casos de Alzheimer têm origem genética. A doença afecta cerca de 90 mil portugueses e 25 milhões de pessoas em todo o mundo.

A equipa do ICVS e do Max-Planck descobriu que as hormonas corticosteróides libertadas em situações de stress provocam alterações nas chamadas proteínas tau, existentes nos neurónios, fazendo com que estas se acumulem e precipitem a morte celular. Os cientistas explicam que o fenómeno é sobretudo evidente no hipocampo e no córtex pré-frontal, regiões do cérebro cruciais para os processos de aprendizagem e de memória e a regulação das funções cognitivas. Para já, vai ser preciso mostrar os resultados em doentes sem formas familiares de Alzheimer. Uma linha de investigação passa por perceber se outros problemas associados ao stress, como a depressão, têm a ver com alterações na estrutura destas proteínas.

Mais informações em: www.mpg.de/4326511/stress_alzheimer .

(Pub.Mai/2011)

Arquivo de 2011