Docente da Escola Superior de Enfermagem da UMinho premiada no International Council of Nurses (ICN), em Malta
Malta
Docente da Escola Superior de Enfermagem da UMinho premiada no International Council of Nurses (ICN), em Malta
Decorreu de 2 e 8 de Maio de 2011, em Malta, a Conferência do International Council of Nurses (ICN) no Mediterranean Conference Center. Esta conferência teve como tema central «Os enfermeiros impulsionam o acesso, a qualidade e a saúde» («Nurses Driving acess, quality and health»)
As principais autoridades políticas de Malta fizeram questão de se
associar à Conferência do Internacional Council of Nurses (ICN)
organizada em colaboração com o Maltese Union of Midwives and
Nurses (MUMN), simbolizando a importância dada pelo poder político
do País a este evento. Dirigindo-se aos milhares de enfermeiros que
marcaram presença no Malta Fairs and Conference Center (MFCC), o
Primeiro-Ministro agradeceu o trabalho desenvolvido pelos
enfermeiros malteses, um reconhecimento que estendeu a todos os
profissionais de Enfermagem do mundo, sublinhando o papel central
que estes ocupam no sistema de saúde e o pilar que representam no
sistema de prestação de cuidados.
A Comunicação "L´Education pour la Santé et les traditions pendant
la grossesse» da docente da Escola Superior de Enfermagem da
Universidade do Minho, Maria de Fátima Silva Vieira Martins foi
vencedora do Concurso de Comunicações Livres. A comunicação
pretendeu analisar os comportamentos expressos pelas grávidas
directamente dependentes de tradições, pretendendo ainda conhecer a
importância atribuída pelos enfermeiros a estas mesmas tradições.
Em termos geográficos, o estudo circunscreveu-se aos concelhos de
Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e
Vila Verde. Da análise levada avante, concluímos que 82% das
mulheres modificaram os seus comportamentos durante a gravidez em
função do prescrito por determinados mitos ou crenças. Estes
resultados podem induzir que os mitos e crenças são percebidos como
elementos de segurança, de protecção, de conservação, de fé e de
tradição que, no seu entender, é necessário manter. Verificamos
ainda que os enfermeiros, durante as consultas de vigilância
pré-natal, raramente abordam a problemática dos mitos, das crenças
ou das tradições. Esta omissão leva a que as mulheres vivam a sua
gravidez num clima permanente de ansiedade, de medo ou mesmo de
insegurança.
(Pub. Mai/2011)