Na abertura da reunião, António Cunha frisou que esta é uma iniciativa que "está a dar os primeiros passos" e que o seu objectivo é ouvir as pessoas num ambiente de informalidade. O evento contou ainda com a presença de Vice-Reitores como Rui Vieira de Castro e Graciete Dias para ajudar a esclarecer determinadas questões. Na plateia encontravam-se ainda as Pró- Reitoras Felisbela Lopes e Cláudia Viana.
A ordem de trabalhos
iniciou com a questão da sustentabilidade finaceira. Entre a
plateia surgiram questões relacionadas com a possibilidade de
serem abertas posições de investigadores principais e também
questões relacionadas com a conjuntura de crise que o país
atravessa e a forma como a universidade vai ultrapassar este
período.
António Cunha
explicou a todos os presentes como seriam os próximos anos na
universidade. Recusa uma previsão a longo prazo, mas adianta que
consegue prever o que serão os próximos dois ou três. "Este ano a
conta foi boa, mas o mesmo não vai acontecer nos próximos anos",
afirma o Reitor. Disse ainda que seria possivel a abertura de
posições de investigadores principais, contudo não adiantou a
quantidade. Declarou que do "lado das receitas a situação não é
brilhante," mas não haverão cortes orçamentais significativos e
que uma das soluções para aumentar as receitas seria os
investigadores ganharem uma maior número de "projectos a nível
nacional e internacional". Nesta área o Reitor relembrou ainda
que a UM está a fazer muitos "investimentos com verbas próprias",
que existem vários edíficios que necessitam de várias reparações
e que no "actual quadro todo o investimento é muito
complexo".
Quanto ao segundo
ponto da ordem de trabalhos, a ocupação dos lugares de quadro,
António Cunha confirmou que o orçamento da universidade "inibe a
contratação de pessoal não docente", mas que em relação a
docentes serão abertos os concursos.
Da plateia surgiram queixas de ineficiência e pontos de bloqueio em alguns concursos. Com a colaboração da Vice-Reitora Graciete Dias, Cunha explicou que neste momento os "concursos resolvem-se rapidamente".
Em relação à avaliação dos docentes o Reitor da UM realçou que é importante ter um "esquema de avaliação".
No final o balanço
foi positivo, António Cunha elogiou mais uma vez esta inciativa.
Frisou que a universidade começa a revelar-se uma "instituição
com grande capacidade de projectos" e afirmou ainda que "faz todo
o sentido discutirmos as nossas dificulades".
Texto: Iolanda Lima
Fotografia: Nuno Gonçalves
nunog@sas.uminho.pt
(Pub. Nov/2010)