A lista A chefiada por Pedro Soares venceu as eleições para a direcção da Associação da Académica da Universidade do Minho (AAUM), realizadas ontem, dia 9 de Dezembro no CPII. Passava pouco das 2h da madrugada quando o resultado foi divulgado. De um momento para o outro a explosão de alegria de uns contrastou com o sentimento de dever cumprido de outros.
A lista A teve o "aval" de perto de 80 por cento dos estudantes.
Com este resultado a liderança de Soares sai reforçada. Após a
confirmação da vitória por parte da comissão eleitoral, Soares
assumiu que "sempre acreditou na vitória". A dúvida do dirigente
associativo morava, no facto de ser numa primeira ou segunda
volta, uma vez que haviam três listas a escrutínio.
Em todo o modo Soares frisou que este resultado "era o justo" e
para chegar a estes números foi necessário "o esforço da equipa
que fez um trabalho sério de ideias e propostas". "Os estudantes
surpreenderam e o resultado é extraordinário" acrescentou o
actual e futuro líder da AAUM.
Pedro Soares espera retribuir a confiança depositada e continuar
o trabalho que vem realizando.
Quem não assumiu uma postura de derrotado foi Eduardo Velosa. O
líder da lista B era um homem feliz e em declarações deixou
presente que: "A luta continua". Velosa vê com agrado os
resultados pois para ele esta é "uma vitória para o AGIR, já que
criamos uma alternativa e há pessoas que querem mudar". O
estudante deixou ainda a ideia de que "os alunos estão cansados
em relação a esta direcção da associação".
Já Barbara Seco, da lista C mostrou-se satisfeita. Seco
justificou que a lista, por ela encabeçada "foi a alternativa".
"Trouxemos às urnas mais alunos que o habitual. A nossa
actividade não começou aqui e não fica por aqui" deixou o
desafio.
Da noite eleitoral destaque-se ainda a vitória da lista G para o
conselho fiscal e jurisdicional. Ana Catarina Silva venceu e, em
noite de comemoração e rescaldo eleitoral, a segunda mulher
eleita para um órgão directivo na academia destacou que a vitória
é um "enorme voto de confiança e significa que os alunos
acreditam em nós". A estudante de Direito deixou ainda claro que
a vitória da sua lista mostra que "não há boatos que podem
equiparar-se ao trabalho que queremos levar a cabo. Fomos
transparentes não querendo associar a nenhuma imagem em
decadência".
Ana Silva deixou contudo uma nota de desânimo relativamente à
fraca adesão de alunos ao acto eleitoral. "As pessoas pensam que
os outros podem escolher por eles" concluiu.
Para a mesa da RGA a lista E, encabeçada por Alfredo Oliveira,
venceu demais listas a votação.
Mais um acto eleitoral que termina. Para o ano há mais.
Texto: José Carlos Bragança
Fotografia: Nuno Gonçalves
nunog@sas.uminho.pt