Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Café Vianna, Braga
Lançamento oficial do software MidiChat e do livro Ensino inclusivo para deficientes visuais - guia do professor
No âmbito do Programa ISOC ? Socrates projects database, iniciativa
da Comunidade Europeia no campo da educação, o Departamento de
Electrónica Industrial da Universidade do Minho une-se às
comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência,
celebrado a 3 de Dezembro, com a apresentação do software
MidiChat
e com o lançamento oficial do livro Ensino
inclusivo para deficientes visuais - guia do professor
.
Para assinalar a ocasião foram convidados músicos como Pedro Abrunhosa, Rui Veloso e Manuel Beleza, com o intuito de demonstrar a acessibilidade do software MidiChat a partir de "cafés de culto" como o Vianna em Braga, o Magestik no Porto, ou o café Nicola em Lisboa.
Para assinalar a ocasião foram convidados músicos como Pedro Abrunhosa, Rui Veloso e Manuel Beleza, com o intuito de demonstrar a acessibilidade do software MidiChat a partir de "cafés de culto" como o Vianna em Braga, o Magestik no Porto, ou o café Nicola em Lisboa.
Software MIDIchat
O MIDIchat é um programa de música pela internet que permite o ensaio de orquestras virtuais com os músicos em diferentes locais. O nome ? MIDIchat - resulta de combinação do nome do protocolo musical MIDI com a designação genérica das plataformas de conversação on-line na internet ? CHAT.
O MIDIchat é um programa de música pela internet que permite o ensaio de orquestras virtuais com os músicos em diferentes locais. O nome ? MIDIchat - resulta de combinação do nome do protocolo musical MIDI com a designação genérica das plataformas de conversação on-line na internet ? CHAT.
A ideia original do projecto visou estabelecer uma plataforma de
ensaio virtual para pessoas com deficiência visual ou motora. No
entanto o programa pode ser utilizado gratuitamente por qualquer
pessoa com maior ou menor aptidão musical, a partir de sua casa,
ou de outro local com acesso à internet.
O MidiChat contribui para:
- Facilitar o estabelecimento de redes de amizade com base na comunhão do interesse pela música
- Permitir a interacção entre diferentes grupos sociais, deficientes ou não, assumindo-se como um processo socializante e facilitador da comunicação;
- Combater o isolamento, não só de deficientes visuais ou motores mas também de outros grupos;
- Aproximar os povos de vários continentes facilitando o contacto multilinguístico e o diálogo multi-cultural;
- Promover o ensino musical à distância, obviando as dificuldades da mobilidade, especialmente no caso do aluno ou do professor ser uma pessoa com deficiência;
- Promover o envolvimento das pessoas com deficiência em processos de inovação tecnológica, na medida em que a Investigação e Desenvolvimento se assume aqui como um processo participativo;
- Sensibilizar a comunidade em geral para a aplicação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na estruturação e coesão social;
- Facilitar a troca de ideias e experiências.
O MidiChat contribui para:
- Facilitar o estabelecimento de redes de amizade com base na comunhão do interesse pela música
- Permitir a interacção entre diferentes grupos sociais, deficientes ou não, assumindo-se como um processo socializante e facilitador da comunicação;
- Combater o isolamento, não só de deficientes visuais ou motores mas também de outros grupos;
- Aproximar os povos de vários continentes facilitando o contacto multilinguístico e o diálogo multi-cultural;
- Promover o ensino musical à distância, obviando as dificuldades da mobilidade, especialmente no caso do aluno ou do professor ser uma pessoa com deficiência;
- Promover o envolvimento das pessoas com deficiência em processos de inovação tecnológica, na medida em que a Investigação e Desenvolvimento se assume aqui como um processo participativo;
- Sensibilizar a comunidade em geral para a aplicação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na estruturação e coesão social;
- Facilitar a troca de ideias e experiências.
Apresentação oficial da publicação Ensino inclusivo
para deficientes visuais - guia do professor
Este guia dirige-se aos professores de qualquer grau e área de ensino que, segundo a lógica própria do ensino inclusivo, a qualquer momento se podem confrontar com alunos deficientes visuais, sendo distribuído gratuitamente a docentes envolvidos com a deficiência visual na sala de aula. Como garantir a máxima acessibilidade das suas aulas a alunos cegos ou de baixa visão? Esta publicação pretende ser, também, um contributo para uma sociedade mais inclusiva, onde nenhum cidadão deixe de o ser plenamente em função da perda de capacidade de visão. E acreditamos que a escola inclusiva que ainda falta construir será a melhor porta de acesso para essa sociedade cada vez mais inclusiva.
Reunindo a experiência de especialistas de vários países europeus, e em particular o trabalho desenvolvido pela equipa portuguesa no contexto nacional, o projecto SAVI deu um contributo decisivo para o aparecimento deste guia, tendo contado com a participação da Universidade do Minho, sob coordenação do Prof. Luís Botelho Ribeiro.
O livro começa por elucidar alguns aspectos básicos relacionados com a fisiologia da visão e respectivas patologias, passando a seguir para as questões sociais relacionadas com o apoio e inclusão da pessoa com deficiência visual, concretizando depois no sistema educativo. Nesta parte, merecem tratamento destacado o ensino a distância, o sistema Braille, as visitas de estudo com acessibilidade, o desporto escolar e o ensino da música. A concluir são elencadas diversas informações de utilidade para o professor: definições, legislação, escolas de referência por área educativa, bibliografia e sítios na internet.
Espera-se que a publicação deste guia possa contribuir para facilitar o trabalho de professores e alunos, ajudando a transformar a sala de aula ? real ou virtual ? num espaço verdadeiramente inclusivo de partilha de conhecimentos e experiências.
Mais informação:
http://www.isoc.siu.no/isocii.nsf
Este guia dirige-se aos professores de qualquer grau e área de ensino que, segundo a lógica própria do ensino inclusivo, a qualquer momento se podem confrontar com alunos deficientes visuais, sendo distribuído gratuitamente a docentes envolvidos com a deficiência visual na sala de aula. Como garantir a máxima acessibilidade das suas aulas a alunos cegos ou de baixa visão? Esta publicação pretende ser, também, um contributo para uma sociedade mais inclusiva, onde nenhum cidadão deixe de o ser plenamente em função da perda de capacidade de visão. E acreditamos que a escola inclusiva que ainda falta construir será a melhor porta de acesso para essa sociedade cada vez mais inclusiva.
Reunindo a experiência de especialistas de vários países europeus, e em particular o trabalho desenvolvido pela equipa portuguesa no contexto nacional, o projecto SAVI deu um contributo decisivo para o aparecimento deste guia, tendo contado com a participação da Universidade do Minho, sob coordenação do Prof. Luís Botelho Ribeiro.
O livro começa por elucidar alguns aspectos básicos relacionados com a fisiologia da visão e respectivas patologias, passando a seguir para as questões sociais relacionadas com o apoio e inclusão da pessoa com deficiência visual, concretizando depois no sistema educativo. Nesta parte, merecem tratamento destacado o ensino a distância, o sistema Braille, as visitas de estudo com acessibilidade, o desporto escolar e o ensino da música. A concluir são elencadas diversas informações de utilidade para o professor: definições, legislação, escolas de referência por área educativa, bibliografia e sítios na internet.
Espera-se que a publicação deste guia possa contribuir para facilitar o trabalho de professores e alunos, ajudando a transformar a sala de aula ? real ou virtual ? num espaço verdadeiramente inclusivo de partilha de conhecimentos e experiências.
Mais informação:
http://www.isoc.siu.no/isocii.nsf