Qualidade, trabalho em parceria e orientação para a aprendizagem ao longo da vida caracterizam Centro Novas Oportunidades da TecMinho, apresentado publicamente em Braga.
Realizou-se na passada 5ª feira, 25 de Setembro a sessão pública de
apresentação do Centro Novas Oportunidades da TecMinho, que
decorreu no salão nobre do Edifício dos Congregados da Universidade
do Minho, e contou com a presença do presidente da Agência Nacional
para a Qualificação, Professor Luís Capucha, bem como de
representantes de diversas entidades regionais e locais ligadas à
problemática da Educação e Formação.
As palavras de ordem que nortearam a sessão foram o rigor e a
qualidade que devem servir de referência à actuação dos Centros
Novas Oportunidades. ?O facto do Centro Novas Oportunidades da
TecMinho estar ligado a uma estrutura universitária como a
Universidade do Minho faz com que o trabalho nele desenvolvida
esta imbuído dos padrões associados à ciência e tecnologia
característicos desta estrutura universitária?, salientou o
vice-presidente da TecMinho, Jaime Ferreira da Silva.
O Presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Luís
Capucha, aproveitou a sessão de abertura para realçar a
importância da existência de Centros Novas Oportunidades com
estas características, que, em sua opinião, muito contribuem para
a credibilização destes processos.
A aprendizagem ao longo da vida, tema que serviu de referência a
esta apresentação pública, parece ser o grande desígnio deste
centro. ?Nós não queremos certificar pessoas, mas sim fazer com
que as pessoas encarem como natural e indispensável uma
preocupação com a aprendizagem contínua. Perante este objectivo,
a certificação é algo que acontece naturalmente?, refere o
coordenador do CNO da TecMinho, Paulo Silva.
Este desígnio está claramente associado à estratégia delineada
por este Centro Novas Oportunidades, uma vez que ?os patamares
mínimos de qualificação são cada vez mais elevados, se nos
compararmos com os países da União Europeia, por exemplo, pelo
que a certificação de 9º ano ou de 12º ano não pode ser encarada
como um fim, mas como um início de um processo contínuo de
aprendizagem?, salienta a directora do CNO da TecMinho, Manuela
Neves.
os países da União Europeia, por exemplo, pelo que a
certificação de 9º ano ou de 12º ano não pode ser encarada como
um fim, mas como um início de um processo contínuo de
aprendizagem?, salienta a directora do CNO da TecMinho, Manuela
Neves.
O Centro Novas Oportunidades da TecMinho assume, também, como
orientação o desenvolvimento de parcerias, tanto com entidades
empregadoras como com entidades do sistema de formação /
qualificação, com o objectivo de facilitar o máximo aos adultos
o acesso a processos de qualificação, seja pela via do
reconhecimento, validação e certificação das competências
adquiridas em diferentes contextos de vida, seja através de
formação.
A sessão de apresentação pública do CNO da TecMinho contou
ainda com um momento musical levado a cabo por docentes da
Licenciatura em Música da Universidade do Minho.
O CNO da TecMinho, criado ao abrigo do Despacho 6950/2008 de 10
de Março, surge na sequência de um convite endereçado pela
Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) no âmbito do
processo de alargamento da rede de Centros Novas Oportunidades.