O Departamento Social da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) promoveu um rastreio à diabetes, hipertensão e obesidade durante a VI Semana Social. Integrada na Quinzena AAUM, a acção desenvolveu-se em Guimarães, nos dias 10 e 11de Abril e em Braga, nos dias 17 e 18 do mesmo mês.
O rastreio teve como objectivos "alertar para problemas de
obesidade, de hipertensão e de diabetes", segundo a responsável
pela acção da AAUM, Andreia Soares. Os interessados no breve
check-up apenas tiveram de medir a tensão arterial, o nível de
glicemia e o seu peso e altura. Com estes dados os que efectuaram
os testes ficaram informados do seu estado de saúde, nas questões
analisadas.
Os testes médicos foram executados por alunos de medicina. Com
excepção para os alunos do primeiro ano, os interessados dos
restantes anos revezaram-se em turnos de quatro elementos, entre
as 14h e as 18h, nas três tardes em que decorreu a actividade.
Esta acção contou com o apoio do Núcleo de Estudantes de Medicina
(NEMUM) da academia minhota, que disponibilizou o material para
os testes.
O funcionário, António Baia, foi um dos que realizou os testes
médicos. Chamado por um colega que se encontrava a fazer os
testes quando se dirigia para o bar, Baia acabou por não lanchar.
"Tenho de ter cuidado com o peso", brincava após ter sido
informado do seu índice de massa corporal. Já o aluno de
Engenharia Civil, João Martins, repetiu os exames da semana
passada. "É uma questão de controle. Estou a 100%", garantiu
Martins. Contudo, nem todos sabiam da possibilidade de fazer um
check-up. A aluna de Relações Internacionais, Joana Carmo, era um
desses casos. Confrontada com a possibilidade de ainda poder
fazer, afirmou que "talvez passe lá. Normalmente tenho tudo
controlado", garantiu.

Quanto à afluência esta revelou-se bastante diferente nos campi.
Se em Azurém superou todas as expectativas, em Gualtar tudo foi
muito calmo. Andreia Soares informou que "na tarde que estivemos
[em Azurém] houve filas. Apesar de terem estado sete alunos a
efectuarem os testes". No campus de Gualtar o movimento foi
reduzido. As pessoas "ou tem medo ou têm tudo controlado",
declarou Andreia Soares.
O NEMUM, com os dados recolhidos, executa posteriormente um
tratamento estatístico. Através dos números obtidos é possível
analisar e ter uma ideia global do estado de saúde da academia
Texto : José Ribeiro
Fotografia : Nuno Gonçalves