A Escola de Ciências da Saúde (ECS) e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Universidade do Minho organizam, a 22 e 23 de Novembro, no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia, a iniciativa ''Portas Abertas: Cientistas por um Dia''.
Esta iniciativa, que terá lugar nas novas instalações do ECS no
Campus de Gualtar da Universidade do Minho, tem como público-alvo
alunos do ensino básico e secundário. Entre as acções a dinamizar
destacamos a realização de experiências científicas,
estruturadas, apelativas e didácticas, com o apoio de docentes e
investigadores da ECS/ICVS.
O que vão fazer os Cientistas por um
dia
?
Vão conhecer cientistas e o ambiente laboratorial; vão enganar os
sentidos e perceber como funcionam; vão ver a vida que não se vê
e reconhecer a importância dos microorganismos no ambiente e na
saúde; vão descobrir um arco-íris escondido na tinta preta, com o
auxílio de ferramentas moleculares; vão ver e saber como nos
desenvolvemos, com a ajuda do embrião da galinha; vão extrair e
sentir a molécula da vida (ADN); vão conhecer esse ADN, perceber
que graças a ele somos iguais e diferentes e que com o seu
auxílio podemos testar a paternidade e auxiliar a investigação
forense. Acima de tudo?vão fazer
!
Estação:Ácido/ Base (4º e 7º
ano)
· Ciência como
forma eficaz e simples de resolução de problemas (não é preciso
ser um ''cientista maluco'', eles podem fazer em casa com os pais
e irmãos mais velhos).
· Fazer com que
todos os alunos (e não apenas os mais extrovertidos), participem
activamente nas experiências e interpretação de resultados.
· Fazer entender
que os alimentos, detergentes e outros variados produtos têm
propriedades ácidas, básicas ou neutras (desmistificar a ideia de
que base é sinónimo de doce).
· Fazer entender
que existem ?escalas? de ácido-base. Por exemplo, o limão é
muito ácido enquanto que a água pode ser um pouco ácida.
· Para os alunos
do 7º ano, introduzir o conceito de pH como parâmetro que mede a
acidez e alcalinidade (por exemplo, na publicidade aos sabonetes
eles já devem ter ouvido falar em pH).
· Para os alunos
do 7º ano, compreender que a couve roxa não é uma poção mágica,
mas que funciona como indicador de pH, através da mudança de cor.
Estação
: O arco-íris escondido na tinta
preta (4º ano)
· Identificar as
cores primárias e quais destas dão origem às secundárias.
· Reconhecer a
finalidade do método de cromatografia.
· Executar a
separação das cores compostas por cromatografia em papel.
· Interpretar os
resultados obtidos por cromatografia em diferentes tipos de
papéis.
Estação
: Enganando os sentidos (4º e 7º
ano)
· Perceber que a
velocidade do som varia com o estado físico da substância em que
ele se está a propagar; perceber que existem três tipos básicos
de sons: grave, médio e agudo.
· Perceber que o
olfacto e o paladar trabalham em cooperação.
· Perceber que o
que vemos (visão) e sentimos (tacto) não corresponde sempre à
realidade, mas a uma realidade relativa.
Estação
: A vida que não se vê (4º e 7º
ano)
· Conhecer
diferentes formas de Vida.
· Compreender a
utilidade e funcionamento do microscópio óptico no âmbito da
Microbiologia.
· Observar seres
unicelulares (leveduras e protozoários) e pluricelulares (fungos
filamentosos), com ajuda do microscópio óptico.
· Reconhecer a
importância dos microorganismos na vida (ambiente/saúde).
Estação:Embriões de galinha (4º e 7º
ano)
· Ter a noção de
que os embriões de vertebrados são muito semelhantes nos
primeiros estados do desenvolvimento.
· Observar
embriões de galinha em diferentes estados do desenvolvimento.
· Saber como se
podem adquirir conhecimentos sobre o desenvolvimento embrionário
humano.
Estação:Extracção do DNA da banana (7º
ano)
· Conhecer
cientistas.
· Conhecer um
ambiente laboratorial.
· Primeiras
noções do que é o DNA.
· Saber que é
possível ver o DNA, mas só em grande quantidade.
· Saber que todos
os seres vivos têm DNA.
· Realizar um
protocolo experimental simples.
Estação
: Investigação Criminal (10 e 12º
ano)
· Saber que o DNA
se pode separar em padrões característicos
· Saber que o
padrão de DNA permite identificar um individuo
· Conhecer
protocolos que permitem isolar DNA de diferentes origens
· Conhecer quais
as situações reais nas quais se usa a técnica de análise do
DNA, nomeadamente testes de paternidade e investigação forense.
Responsável pela Iniciativa
: Profª Doutora
Isabel Palmeirim
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