O Reitor da Universidade do Minho, Guimarães Rodrigues, marcou a sua habitual presença na cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho.
Sobre o olhar atento do Secretário de Estado do Ensino Superior
Manuel Heitor, Guimarães Rodrigues aproveitou a oportunidade para
dizer que faz intenção de apresentar, ao Ministério do Ensino
Superior, já em 2006/2007 um conjunto de 20 a 30 licenciaturas de
acordo com o novo "modelo de Bolonha".
No entanto, quanto a esta matéria, Guimarães Rodrigues pretende
propor planos de transição, já no próximo ano lectivo, para os
alunos matriculados nos segundos anos das suas licenciaturas
integrarem o novo modelo curricular.
O responsável máximo da academia minhota, que está a terminar o
seu primeiro mandato no Largo do Paço, encetou cordialmente, à
semelhança de Roque Teixeira, um conjunto de reivindicações.
Defendeu a existência de mecanismos que permitam o prosseguimento
de estudos aos estudantes com baixas condições económicas,
nomeadamente aos que ficam próximos do limiar mínimo para
atribuição de bolsa, que a par da obrigatória subida das propinas
já custou à UMinho a perca de 1000 alunos.
Guimarães Rodrigues lembrou também os sucessivos cortes do PIDDAC
que têm tido implicações no avanço de infra-estruturas
extremamente necessárias, nomeadamente a Escola de Ciências da
Saúde, a Escola de Direito, mas sobretudo a esquecida Biblioteca
do pólo sedeado em Guimarães.
O Reitor, que felicitou Roque Texeira pelo bom mandato anterior e
que quer continuar a manter como parceira na gestão dos
assuntos da academia, também deu voz ao projecto da nova sede
para a AAUMinho, prevista para a quinta dos peões. Afirmou que
além de ser uma necessidade urgente, também é uma infra-estrutura
que AAUMinho merece e para que tanto têm trabalhado.
Nuno Cerqueira