No próximo ano lectivo os estudantes da Universidade do Minho deverão ter de pagar 900 euros de propina.
A proposta foi apresentada em conselho académico e será votada em
reunião de senado ainda este mês. Uma alteração do valor proposto
será pouco provável, visto que as reitorias a nível nacional
sofrem de graves problemas financeiros e de contínuos cortes
orçamentais.
Roque Teixeira, presidente da Associação Académica da
Universidade do Minho (AAUM), compreende a situação mas diz que
este aumento de 160 euros em relação à propina anterior vai
apanhar muitos alunos de surpresa.
O presidente da direcção da AAUM diz-se ''contra o valor proposto
de 900 euros, mas por outro lado, duvida que hajam alterações a
este nível''.
No domínio das propinas, lamenta o mesmo responsável académico,
as universidades públicas aproximam-se cada vez mais das
privadas.